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Brasil A economia brasileira cresceu 0,57% em julho, aponta o Banco Central

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O resultado oficial do PIB do terceiro trimestre será divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE. (Foto: Agência Brasil)

O nível de atividade da economia brasileira registrou expansão em julho, de acordo com dados divulgados pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (17). O chamado IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), teve expansão de 0,57% em julho na comparação com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).

Quando comparado a julho de 2017, o IBC-Br cresceu 2,56% (neste caso, sem ajuste sazonal). Os números do BC mostram que esse foi o segundo mês seguido de crescimento do nível de atividade, que já havia avançado 3,42% em junho – após o tombo de 3,35% em maio por conta da greve dos caminhoneiros.

Os números do BC mostram ainda que, nos sete primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 1,19%, sem o ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses até julho, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) registrou crescimento de 1,46%.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Já o IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, pois o cálculo dos dois é um pouco diferente – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

No fim do mês passado, o IBGE informou que o PIB brasileiro cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2018 na comparação com os três meses anteriores. O resultado foi sustentado pelo setor de serviços e pressionado por forte queda da indústria e dos investimentos, reforçando a leitura de perda de ritmo e recuperação ainda mais lenta da economia brasileira. Para 2018, o mercado financeiro estima uma expansão de 1,36% e, para 2019, projeta um crescimento do PIB da ordem de 2,5%.

Taxa de juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a Selic (taxa básica de juros da economia). Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a taxa Selic está em 6,5% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que avance para 8% ao ano até o fim de 2019.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis. Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

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