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Brasil Antes da viagem de Bolsonaro a Nova York, o Senado aprova a troca do embaixador do Brasil na ONU

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Ronaldo Costa Filho durante sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado. (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

Cinco dias antes da viagem do presidente Jair Bolsonaro para Nova York, nos Estados Unidos, onde discursará na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o Senado aprovou a troca do embaixador do Brasil na entidade. Ronaldo Costa Filho vai substituir o diplomata Mauro Vieira, que foi chanceler da presidente Dilma Rousseff em 2015 e 2016.

Ronaldo Costa Filho foi sabatinado pela CRE (Comissão de Relações Exteriores) na semana passada. Ministro de primeira classe da carreira de diplomata do Ministério das Relações Exteriores, o indicado ingressou na carreira em 1987.

Na sua sabatina na CRE, ele disse que as críticas de países europeus às queimadas na Amazônia foram motivadas por interesses econômicos. O embaixador afirmou que as queimadas não estão fora do padrão, acontecem também na África e na Sibéria, e que, por sua experiência como negociador-chefe do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, as manifestações de países como a França são por causa da concorrência econômica com o Brasil.

O diplomata disse que as denúncias na área ambiental por parte dos europeus sempre existiram, mas que agora, por terem se transformado em uma discussão entre dois presidentes – o do Brasil, Jair Bolsonaro, e o da França, Emmanuel Macron –, o debate tomou outra proporção. Costa Filho declarou que o papel da diplomacia agora é contribuir para serenar os ânimos.

O embaixador na ONU trata de assuntos ligados principalmente à paz, segurança, desenvolvimento sustentável e direitos humanos. Para a abertura da Assembleia Geral da entidade, a expectativa é de que Bolsonaro faça um discurso que se descole desses temas e reforce a marca ideológica de seu governo.

A relação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com o diplomata Mauro Vieira era considerada ruim e, segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ambos já não se falam há meses. Vieira foi chefe do atual chanceler quando foi embaixador do Brasil nos EUA, onde os dois serviram entre 2010 e 2015. Araújo, inclusive, foi promovido por ele para o cargo de conselheiro.

Em maio, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, havia dito a Mauro Vieira que ele permaneceria no posto até a sua aposentadoria, em 2021. O governo vinha estudando substituí-lo antes da viagem de Bolsonaro à ONU. Havia um incômodo de o presidente encontrar o diplomata por sua atuação como chanceler no governo da petista Dilma.

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