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Brasil Apesar de investigar senadores na Lava-Jato, procurador-geral da República deve obter apoio do Senado para sua permanência no cargo

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Votação pode até ser apertada, mas ninguém vê um cenário de rejeição a Janot. (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

 

As denúncias contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não devem impedir a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo na quarta-feira. Às vésperas da sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e da votação no plenário do Senado, o clima é de certeza na aprovação do nome encaminhado pela presidenta Dilma Rousseff.

Janot, contudo, não passará ileso. Desafeto declarado, o senador Collor planeja uma atuação à parte com o objetivo de constrangê-lo. Na quinta-feira, o procurador ofereceu denúncia contra o senador por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Desafeto
A intenção de Collor é chegar cedo para garantir seu lugar na primeira fila, em frente à cadeira onde Janot passará a manhã e parte da tarde sendo sabatinado. A expectativa de quem participará da sabatina, aberta aos 81 senadores – todos podem participar da fase de perguntas, mas somente os 27 titulares votam a indicação –, é de que Collor reavive seus discursos de ataque a Janot, rotineiros na tribuna do plenário.

Collor deve alegar que Janot não está preparado para o cargo, lembrar que sua gestão é alvo de análise de órgãos como o Tribunal de Contas da União – foi o próprio Collor quem pediu a investigação de dois contratos da Procuradoria-Geral da República –, e mencionar que uma casa do procurador teria supostamente sido alugada por um estelionatário.

Embora outros 12 senadores sejam investigados na Operação Lava-Jato, não há indicações de que algum deles vá se deixar levar por Collor na quarta-feira. Mesmo o investigado presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem se movimentado para impedir a recondução do procurador.

Diferentemente do que ocorreu na sabatina de Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal, o Planalto não tem munido governistas nem orientado que se arquitete blindagens ao sabatinado. Líderes petistas e aliados acreditam que a votação pode até ser apertada – são necessários 14 votos na CCJ e 41 no plenário –, mas ninguém vê um cenário de rejeição a Janot. (Folhapress)

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