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Brasil Após deixar o comando da Petrobras, Pedro Parente pode assumir a presidência executiva da BRF nesta quinta

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O executivo Pedro Parente pode assumir a gigante de alimentos formada pela fusão de Sadia e Perdigão. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O executivo Pedro Parente pode assumir nesta quinta-feira (14) a presidência executiva da BRF, gigante de alimentos formada pela fusão de Sadia e Perdigão. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo.

Parente deixou recentemente o comando da Petrobras, por não concordar com a intervenção do governo nos preços praticados da empresa, após a greve dos caminhoneiros.

Nesta quinta-feira, o conselho de administração da BRF tem uma reunião extraordinária para discutir a nova estrutura de comando da companhia e a escolha do diretor-presidente.

Parente, que já preside o colegiado, é o favorito para o cargo de principal executivo, mas sua indicação não é dada como 100% certa, segundo fontes próximas à empresa.

Ainda haverá uma discussão no conselho sobre a remuneração do executivo e sobre quem ocupará a função de chairman, já que Parente não pode ficar com os dois cargos.

Parente chegou ao conselho BRF no fim de abril no lugar de Abilio Diniz, com a função de colocar um fim na disputa entre o empresário e os fundos de pensão Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil), principais acionistas da companhia.

O nome de Parente agrada os investidores, porque o executivo é conhecido por ser um bom gestor de crise. Foi o responsável por conduzir o apagão de energia elétrica no governo FHC e, recentemente, por recuperar a Petrobras após o escândalo da Operação Lava-Jato.

Em uma reunião em abril, o nome de Pedro Parente foi consenso entre os acionistas para ocupar o lugar de Diniz na presidência do Conselho, com apoio dos fundos e da Tarpon, gestora de recursos, que sempre foi aliada de Diniz.

Crise

A missão de Parente na BRF, no entanto, não será fácil.

A BRF vive uma crise e já anunciou que vai desativar sua linha de produção de perus, em Mineiros, Goiás. A empresa foi duramente atingida pelas barreiras comerciais pela União Europeia e países como Arábia Saudita e China. A BRF, e o setor de aves em geral, já enfrentavam dificuldades como consequência da Operação Carne Fraca, que apurava práticas sanitárias suspeitas e fraudes à fiscalização do Ministério da Agricultura.

A BRF foi alvo nas duas fases da Operação e chegou a ter um executivo preso. A greve dos caminhoneiros agravou a situação do setor, que sem ter como escoar a produção, viu 70 milhões de pintos e frangos morrerem.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, para assumir a BRF, Parente precisa de aval da Comissão de Ética da Presidência da República. Ele cumpre atualmente uma quarentena de seis meses depois de ter enviado carta de renúncia a Michel Temer em 1º de junho, em desdobramento gerado pela greve dos caminhoneiros.

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