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Mundo Após o massacre em escola, companhias aéreas e hotéis cortaram os laços com o lobby de armas nos Estados Unidos

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Massacre na escola de Parkland incendiou o debate sobre o acesso a armamentos no país. (Foto: Gerald Herbert)

Diferentes empresas com vínculos com a National Rifle Association (NRA), a associação do lobby de armas nos EUA, estão anunciando o fim de seus laços com a entidade por causa da repercussão do massacre na escola de Parkland, na Flórida, que incendiou o debate sobre o acesso a armamentos no país.

Como informa reportagem do jornal “USA Today”, a seguradora MetLife, por exemplo, disse que deixaria de oferecer descontos aos membros da NRA para seguros de carro e residencial.

O banco First National Bank de Omaha, em Nebraska, anunciou que acabaria com um cartão de crédito “Visa NRA”, justificando que recebeu muitas queixas dos clientes.

A Symantec, empresa de segurança de computadores, que dava desconto a membros da NRA para o serviço de proteção contra roubos de identidade LifeLock e o software anti-vírus Norton, disse que encerrou esse benefício.

A SimpliSafe, uma empresa de serviços de segurança doméstica, também encerrou suas promoções voltadas para a NRA. “Descontinuamos nosso relacionamento com a NRA”, declarou o CEO Chad Laurans em comunicado.

A empresa que controla as marcas de locadoras de automóveis Enterprise, Alamo e National, Enterprise Holdings, também disse no Twitter que está encerrando acordos de desconto com a NRA.

“Os bancos e outras empresas são sensíveis a estarem no lado errado de uma campanha de mídia social que pode se propagar muito rapidamente nos dias de hoje”, disse Erik Gordon, professor de negócios da Universidade do Michigan ao “USA Today”. “Eles não querem arriscar ter pessoas protestando ou boicotando”.

Mas Gordon disse que um movimento generalizado contra empresas afiliadas à NRA é “improvável” porque a maioria dos consumidores não altera seu comportamento com base em questões políticas.

O CEO da NRA, Wayne LaPierre disse na Conferência de Ação Política Conservadora, que “como de costume, os oportunistas não desperdiçaram um segundo para explorar a tragédia para ganhar”, acrescentando que os defensores do controle de armas e os meios de comunicação “odeiam a NRA, odeiam a Segunda Emenda, odeiam as liberdades individuais.”

17 mortos

O tiroteio em uma escola de ensino médio em Parkland, na Flórida, matou pelo menos 17 pessoas. Desde o começo de 2018, 1.816 pessoas morreram nos EUA devido à violência armada, de acordo com os dados mais recentes da organização Gun Violence Archive. Isso equivale a uma média de 40 mortes por dia.

Em apenas seis semanas, 3.125 pessoas foram feridas por tiros. Houve 30 tiroteios em massa, que recebem essa classificação quando há pelo menos quatro mortos. A organização não inclui pessoas mortas por suicídio em suas estatísticas. Dentro desses parâmetros, a entidade estima que 15.590 pessoas morreram por armas de fogo em 2017 no território da maior potência mundial.

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https://www.osul.com.br/apos-o-massacre-em-escola-companhias-aereas-e-hoteis-cortaram-os-lacos-com-lobby-de-armas/ Após o massacre em escola, companhias aéreas e hotéis cortaram os laços com o lobby de armas nos Estados Unidos 2018-02-25
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