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Brasil Após três meses de queda, a produção industrial brasileira registrou alta de 0,2% em outubro

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Com empregos criados e mais investimentos, o setor produtivo foi o último a reagir, mas continua longe de recuperar o vigor de antes da crise. (Foto: Agência Brasil)

Após três meses de queda, a produção industrial brasileira registrou alta de 0,2% em outubro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (04). No acumulado do ano, o setor apresenta alta de 1,8%.

O desempenho foi puxado pela indústria extrativa (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) e bebidas (8,6%). Todos esses segmentos apresentaram retração em setembro.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial do País subiu 1,1%. O setor alimentício fechou o quarto mês consecutivo com queda e acumulou uma redução de 8,4% entre julho e outubro deste ano.

17 dos 26 ramos avançam

Dos 26 ramos industriais pesquisados pelo IBGE, 17 registraram crescimento em outubro. Os principais destaques foram indústrias extrativas (3,1%), máquinas e equipamentos (8,8%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) e bebidas (8,6%).

Entre as grandes categorias econômicas, o maior avanço foi na produção de bens de consumo duráveis (4,4%), influenciada, em grande parte, pela maior produção de automóveis. O segmento de bens de capital cresceu 1,5%. Já os setores de bens intermediários e de bens de consumo semi e não-duráveis recuaram 0,3% e 0,2%, respectivamente.

No acumulado no ano, 19 dos 26 ramos registram crescimento, com o setor automotivo exercendo a maior influência positiva, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças.

Por outro lado, sete atividades ainda acumulam queda, com destaque para a produção de produtos alimentícios (-4,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,7%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-3,4%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (10,7%) e bens de consumo duráveis (6,8%) assinalaram, em outubro de 2018, as expansões mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também registrou resultado positivo, mas que foi menos acentuado do que a média nacional (1,1%). A única queda foi em bens intermediários (-0,3%).

Recuperação lenta

A recuperação do setor, assim como a do restante da economia brasileira, segue em ritmo lento. A economia brasileira avançou 0,8% no terceiro trimestre na comparação com o segundo, segundo divulgou o IBGE na última sexta-feira. O PIB (Produto Interno Bruto) da indústria cresceu 0,4%, no primeiro resultado positivo do ano.

Para 2018, a previsão do mercado financeiro é de alta de 1,32% do PIB brasileiro, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2019, a projeção é de alta de 2,5%.

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