Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de abril de 2019
Até o momento, 13 pessoas foram detidas no Sri Lanka, após as explosões que deixaram mais de 150 mortos neste domingo de Páscoa (21). O primeiro-ministro local, Ranil Wickremsinghe, pediu que não divulguem os nomes dos suspeitos. “Não deem aos extremistas uma voz. Não os ajudem a tornarem-se mártires”, destacou.
Ainda segundo ele, órgãos de segurança sabiam sobre um possível ataque, mas não o informaram. Wickremesinghe afirmou acreditar que “não houve uma resposta adequada” e pretende investigar o porquê. “Devemos examinar as razões pelas quais as precauções adequadas não foram tomadas”, assegurou.
Para o primeiro-ministro, a prioridade agora é deter “os terroristas”. Durante uma ação policial em busca de suspeitos, dois policiais morreram. Nenhum grupo reivindicou a autoria dos atos ainda.
Wickremesinghe convocou uma reunião do conselho de segurança nacional em sua casa e se manifestou no Twitter. “Eu condeno veementemente os ataques covardes contra nosso povo hoje. Eu chamo todos para permanecerem unidos e fortes”.
I strongly condemn the cowardly attacks on our people today. I call upon all Sri Lankans during this tragic time to remain united and strong. Please avoid propagating unverified reports and speculation. The government is taking immediate steps to contain this situation.
— Ranil Wickremesinghe (@RW_UNP) April 21, 2019
Os ataques
Uma série de oito explosões em hotéis de luxo e igrejas católicas durante a celebração da Páscoa no Sri Lanka deixou 207 mortos e mais de 450 feridos neste domingo (21), segundo o último balanço das autoridades policiais. Fontes oficiais disseram que havia ao menos 27 estrangeiros entre os mortos.