Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de outubro de 2018
Bruna Marquezine foi destaque na noite de quinta-feira (18) ao comparecer ao evento de comemoração de 30 anos de uma marca de roupas em São Paulo. Em meio a boatos do término do namoro com Neymar, a atriz confirmou o fim da relação. “Sim, nós terminamos. Foi uma decisão que partiu dele, mas existe muito respeito, muito carinho. Por ele e por tudo que a gente viveu”, disse Bruna.
Ela preferiu não dar mais detalhes sobre os motivos e prezou por sua privacidade, mas garantiu que não foram políticos, como muitos boatos sugeriram. “Eu queria deixar isso claro porque a gente está vivendo um momento muito crítico, muito perigoso, de muito ódio, em que as pessoas estão deixando de se falar e de se gostar. E eu quero que fique claro que não seria por isso. Foi uma decisão dele, mas existe muito carinho e respeito, está tudo certo”, afirmou.
O casal ficou junto durante cerca de seis anos, tendo diversas idas e vindas entre 2012 e 2018. A última delas foi na virada de 2017 para 2018, quando o casal retomou o relacionamento durante o Réveillon em Fernando de Noronha (PE).
Em recente entrevista, Neymar chegou a falar sobre planos de casamento com Bruna, brincando que “tá chegando a hora, né”. Muito vocal sobre suas opiniões políticas e sociais, Bruna fez questão de falar sobre a importância que acredita ter o empoderamento feminino e sua relação com as pautas femininas.
“Eu costumo dizer que a cada dia que passa eu me torno mais feminista. Eu não vim de um lar feminista, de criação feminista, eu acho que essa é a realidade de todas as mulheres, na real. A gente vem aprendendo o que é. Porque o conceito eu acho que a maioria já entende, mas a prática é outra coisa. É mais difícil, o dia a dia, não julgar uma outra mulher se ela te ameaça da forma que ela está se vestindo ou se comportando”, afirmou.
“De fato, empoderar outras mulheres eu acho que vai muito além. Nós temos que nos unir. Mas no dia a dia, às vezes até com uma mulher que você não se identifica muito, é preciso procurar alguma coisa nela que você acha interessante e falar sobre. A gente precisa fazer isso, a gente não tem esse costume. Mulheres não têm o costume de elogiar as outras, mulheres não têm o costume de parabenizar as outras por um feito. A gente sempre olha para a outra com competição, seja no relacionamento, seja no trabalho. E isso é muito triste. Para mim é uma luta. E para muitas pessoas é.”
“Porque não é assim: a gente entende o conceito e da noite para o dia está tudo muito claro. É uma luta, mas eu sinto orgulho de mim e de todas mulheres que têm batalhado por isso. E é muito gostoso também porque eu tenho me conhecido e eu acho que eu estou virando uma versão melhor minha”, celebrou. Bruna ainda entrou no assunto eleições, uma pauta delicada e que tem causado muitos embates e até ataques em suas postagens nas redes sociais.
“Eu acho que enquanto artista eu tenho, sim, um dever social e eu tenho esse dever de falar sobre o que eu acho importante, trazer debates interessantes. Mas nessas eleições às vezes que eu me pronunciei por desespero, foi por pavor, foi por medo, porque eu estou muito assustada com o rumo que as coisas estão levando. Não só pelas duas únicas opções que eu não considero boas as duas, mas por ver tanta gente se odiando e por ver tanta gente racista, homofóbica, racista e por aí vai, tanta gente agressiva se revelando de uma vez só, e essa onda de ódio”, disse Bruna.