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Mundo A China fechou uma escola que ensinava as mulheres a serem submissas

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Partido Comunista Chinês diz que escola viola princípios do socialismo. (Foto: Reprodução)

Autoridades do governo da China fecharam nesta segunda-feira, 04, uma instituição que ensinava mulheres a serem submissas aos homens. O Birô de Educação do PCC (Partido Comunista Chinês) disse que a escola viola os princípios básicos do socialismo.

Em um vídeo divulgado na internet, os professores da escola falam contra a igualdade de gênero e defende que mulheres não reajam contra agressões. A China tem testemunhado um aumento no número de escolas similares nos últimos anos.

As imagens, que viralizaram na internet chinesa, foram divulgadas no site Video Pear e ainda mostram professores da Escola Fushum de Cultura Tradicional dizendo que as mulheres devem desistir de suas carreiras, ficando “no andar de baixo da sociedade, obedecendo incondicionalmente pais, filhos e maridos.

Outras orientações dos professores incluem não se divorciar, não reagir a uma discussão e evitar ter relações sexuais com mais de três homens ao longo da vida.

“Qualquer coisa que seu marido dizer a resposta deve ser ‘sim’ de imediato”, diz a escola, que ainda orienta mulheres a fazer trabalhos domésticos. Outras escolas similares estão sendo investigadas.

Gays e lésbicas escondem orientação sexual

Xiaoxiong vive com Xiaojing, de 36 anos, um cachorro e dois gatos em Shenyang, a capital da província de Liaoning, no nordeste da China. Mas durante as festas e reuniões familiares, se unem a seus maridos para interpretar o papel de esposas diante de suas famílias.

Quando a chinesa Xiaoxiong e a companheira decidiram ocultar a relação de seus pais, tiveram uma ideia: um casamento de conveniência com dois homens gays. Porém, a busca pelos candidatos se revelou complicada e Xiaoxiong decidiu criar um fórum na internet para colocar homens e mulheres homossexuais em contato. Esses casamentos de conveniência resultam de pressões familiares e sociais na China, onde a união entre pessoas do mesmo sexo não é permitida e a homossexualidade é um tema tabu.

“Eu estava tão aliviada de encontrar esta solução para agradar meus pais sem ficar presa a um casamento com um pobre heterossexual. Alguns de nós queríamos nos enganar”, explica Xiaoxiong, de 35 anos, que oculta seu nome verdadeiro para proteger sua privacidade.

“Depois que eu completei 25 anos, meus pais começaram a me pressionar muito para que eu casasse. Então, resolvi buscar ideias na internet”, conta Xiaoxiong.

Ela criou o fórum chinês de mensagens on-line “QQ” para encontrar o casal ideal e ajudar outras jovens lésbicas. Os primeiros homens contactados não gostaram: exigiam que elas deixassem o cabelo crescer ou que mudassem de cidade para viver na mesma casa dos futuros sogros, entre outros pedidos considerados inaceitáveis.

Em 2012, ela acabou se casando com um professor de matemática 10 anos mais velho, cuja atitude tranquila lhe agradou. No entanto, ela ainda reage mal quando vê as fotos da festa de casamento, onde usou o tradicional vestido branco. Sobre o vídeo da ocasião, ela diz que “dá vontade de vomitar”.

Ao contrário de Xiaoxiong e sua companheira, 90% dos 20 milhões de gays na China são casados com mulheres que ignoram a orientação sexual do marido, segundo um estudo da universidade de Qingdao publicado em 2012. Um dado que mostra a pressão social sofrida pelos homossexuais.

Outras pessoas recorrem a sites criados para entrar em contato com lésbicas que querem optar por casamentos de conveniência. O maior deles, o ChinaGayLes.com, diz ter mais de 400 mil usuários e 50 mil uniões em 12 anos.

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https://www.osul.com.br/china-fechou-uma-escola-que-ensinava-as-mulheres-serem-submissas/ A China fechou uma escola que ensinava as mulheres a serem submissas 2017-12-04
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