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Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2017
A China, principal parceiro comercial de Pyongyang, não exportou produtos de petróleo para a Coreia do Norte em novembro, segundo dados da alfândega chinesa, aparentemente indo além das sanções impostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar limitar embarques de petróleo para o isolado país.
Novas tensões surgiram sobre os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, que seguem desafiando anos de resoluções da Organização das Nações Unidas. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU impôs novos limites ao comércio com a Coreia do Norte, incluindo a limitação das remessas de produtos petrolíferos para apenas 500 mil barris por ano.
Pequim também não importou minério de ferro, carvão ou chumbo da Coreia do Norte no mês de novembro deste ano, o segundo mês completo desde as últimas sanções comerciais impostas pela Organização das Nações Unidas.
A China, que é a principal fonte de combustível para a Coreia do Norte, também não exportou gasolina, combustível de aviação, diesel ou óleo combustível para seu vizinho isolado no mês passado, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas divulgados nesta terça-feira (26).
Pequim vem sendo pressionada pelos Estados Unidos e outros países ocidentais a impôr sanções à ditadura norte-coreana, cuja economia depende do comércio com os chineses.
Desde o mês de junho, a estatal CNPC (China National Petroleum Corp, na sigla em inglês) suspendeu vendas de gasolina e diesel à Coreia do Norte, preocupada em não ser paga pelas mercadorias, conforme publicado anteriormente pela agência de notícias Reuters.
Coreia do Sul
A Coreia do Sul previu nesta terça-feira que a Coreia do Norte buscará iniciar negociações com os Estados Unidos no próximo ano em uma previsão otimista para 2018, mesmo enquanto Seul organiza uma equipe militar especializado para combater possíveis ameaças nucleares de Pyongyang.
“A Coreia do Norte irá buscar negociações com os Estados Unidos, enquanto continuará a prosseguir com seu esforço para ser reconhecida como um país detentor de armas nucleares de fato”, disse o Ministério de Unificação da Coreia do Sul em relatório, sem informar qualquer razão para essa previsão.