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Mundo A CIA e o FBI caçam responsável para descobrir como foi que documentos secretos da agência de inteligência caíram em mãos do Wikileaks

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(Foto: Divulgação)

Depois que CIA e FBI anunciaram que irão abrir uma investigação para descobrir como documentos secretos da agência de Inteligência caíram em mãos do WikiLeaks, o presidente Donald Trump disse estar “extremamente preocupado” com a violação de segurança e prometeu adotar uma postura firme contra vazamentos.

No que descreveu como o maior vazamento da História da agência, o WikiLeaks divulgou, na terça-feira (07), 8.761 documentos que apontam o uso de softwares elaborados para invadir smartphones, computadores e até mesmo TVs conectadas à internet. “Qualquer pessoa que vazar informações confidenciais será tratada no mais alto nível da lei. Nós iremos atrás destas pessoas, vamos processá-las até o limite máximo”, afirmou o porta-voz da Casa Branca.

As investigações abertas pela CIA e pelo FBI tentam determinar quem seriam os autores dos vazamentos, caso eles sejam mesmo comprovados. Os agentes ainda tentam descobrir se há mais informação que poderia estar em posse da plataforma. Em nota, a CIA informou ontem que os vazamentos colocam em risco funcionários americanos. “As publicações ainda brindam nossos adversários com ferramentas e informação para prejudicar os EUA”, disse a porta-voz Heather Horniak.

Mas um consultor de cibersegurança que trabalhou para o governo americano – e não quis se identificar devido à sensibilidade da informação – disse que o vazamento parece ser legítimo. Entre as alegações explosivas feitas nos documentos está a de que a CIA, em parceria com outras agências de inteligência americanas e britânicas, está conseguindo hackear aplicativos populares como WhatsApp, Telegram e Signal antes que as mensagens por eles transmitidas sejam criptografadas.

A Microsoft também afirmou que estava ciente dos documentos vazados e tomando providências. A Google, no entanto, não quis comentar as alegações de que a agência conseguiu controlar telefones Android. A Linux também não se pronunciou sobre o caso.

O caso começa a respingar fora dos EUA. O Ministério Público Federal da Alemanha anunciou ontem que está revisando as informações vazadas e pode abrir uma investigação preliminar, caso se descubra que existe “uma suspeita de delito concreto cometido por uma pessoa específica”. Segundo o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Sebastian Fischer, as autoridades estão verificando a autenticidade dos supostos documentos publicados pelo WikiLeaks. O Consulado dos EUA em Frankfurt, na Alemanha, poderia estar no centro da espionagem. (AG) 

 

 

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