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Mundo Citado no caso Odebrecht, o ex-presidente do Peru foi proibido de deixar o país por 18 meses

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O então presidente do Peru Pedro Pablo Kuczynski. (Foto: Andres Valle/Presidência do Peru)

O ex-presidente do Peru Pedro Pablo Kucyznski, que renunciou ao cargo na quarta-feira (21), foi proibido pela Justiça neste sábado (24) de deixar o país por 18 meses.

Kuczynksi é investigado por lavagem de dinheiro por causa dos contratos assinados por empresas ligadas a ele com a Odebrecht. Na época, o ex-presidente era ministro de Alejandro Toledo, que governou o Peru entre 2001 e 2006.

O juiz Juan Carlos Sánchez tomou a decisão com base na investigação preliminar contra o ex-presidente, acusado de lavagem de dinheiro dentro do escândalo que envolve a Odebrecht.

O advogado de Kuczynski, César Nakazaki, disse na audiência que determinou a proibição que o ex-presidente aceitaria o pedido do promotor Hamilton Castro enquanto durarem as investigações preliminares do Ministério Público sobre o caso.

No entanto, o advogado reclamou durante a audiência que a casa de Kuczysnki estava sendo alvo de uma operação de busca e apreensão. A Justiça confirmou que agentes foram à residência do ex-presidente.

“Em algum momento, meu cliente terá que se ausentar do país, por motivos familiares anteriores à investigação”, disse o advogado.

O juiz do caso disse que a medida se justificava porque se trata de uma investigação de um crime com previsão de pena de até oito anos de reclusão. Kuczynski também poderá acompanhar o processo.

O promotor explicou que está investigando transferências de dinheiro de empresas ligadas à Odebrecht a contas de Kuczynski ou de companhias associadas a ele na época em que o ex-presidente era ministro do governo de Alejandro Toledo.

Além disso, o promotor disse que o ex-presidente é investigado por financiamento ilegal nas campanhas de 2011 e 2016.

“Existe uma suspeita inicial que permite seguir com essa investigação e considerar Kuczynski como investigado. É preciso descobrir a origem dos pagamentos e determinar se houve atos de corrupção e favorecimento de empresas pelo Estado”, explicou Castro.

Kuczynski renunciou ao cargo na quarta-feira após a divulgação de vídeos nos quais aliados tentam comprar votos de opositores no Congresso para evitar a cassação do ex-presidente.

Indulto a Fujimori

No final de 2017 outro ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, pediu perdão “do fundo do seu coração” aos peruanos, que reconheceu ter decepcionado, e agradeceu ao então presidente Pedro Pablo Kuczynski pela concessão de um indulto na véspera do Natal.

Em vídeo publicado no Facebook, Fujimori prometeu, deitado em uma cama em um hospital, que, como um homem livre, iria apoiar o apelo de Kuczynski pela reconciliação do país.

Os comentários foram o primeiro pedido de desculpas explícito de Fujimori ao país e vieram após dois dias de instabilidade, quando Kuczynski anunciou inesperadamente o indulto ao ex-presidente. A medida liberou Fujimori de suas condenações anteriores por corrupção e crimes contra os direitos humanos cometidos durante seu governo de 1990 a 2000.

Na época, Kuczynski pediu que todos os peruanos contrários ao perdão “virassem a página”.

 

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