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Esporte O croata Modric foi escolhido o melhor jogador do Mundial

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Vice-campeão do mundo, o atleta joga no clube espanhol Real Madrid. (Foto: Reprodução/Instagram)

Vice-campeão do Mundial, o croata Luka Modric, 32, foi escolhido pela entidade máxima do futebol como o melhor jogador da competição na Rússia. Ele venceu a concorrência do belga Eder Hazard, 27, que ficou na segunda colocação, e do francês Antoine Griezman, 27, terceiro colocado.

O jogador do Real Madrid foi escolhido pela equipe de analistas da entidade, que conta com os ex-treinadores Carlos Alberto Parreira, Bora Milutinovic, Andy Roxburgh, além dos ex-jogadores Van Basten e Emmanuel Amunike.

A escolha mantém uma sequência de prêmios dados a jogadores que não foram campeões com suas seleções. O último jogador campeão a ser eleito o melhor da competição foi o brasileiro Romário, em 1994.

Desde então, Ronaldo (em 1998, quando o Brasil foi vice), Oliver Kahn (em 2002, quando a Alemanha foi vice), Zinedine Zidane (em 2006, quando a França foi vice), Diego Forlán (em 2010, quando o Uruguai ficou com o quarto lugar) e Lionel Messi (em 2014, quando a Argentina foi vice) ganharam o prêmio sem levantarem a taça.

Camisa 10 habilidoso e com excelente visão de jogo, Modric foi a principal peça da Croácia na campanha que terminou com o vice-campeonato. Das sete partidas que disputou na competição, foi o melhor em campo em três: contra a Nigéria, Argentina e Rússia.

Modric é o cérebro do meio-campo croata. O camisa 10 ditou o ritmo da equipe, ajudou na saída de bola, além de orientar os companheiros.

“Eu concordo que sendo realista antes [do Mundial] era normal falar de Messi, Ronaldo e Neymar. Mas, durante, foram para casa, estão na praia. Outros jogadores ficaram, especialmente Luka Modric. Além da temporada com o Real, ele tem ido bem com a seleção. Ele é o homem do torneio”, disse Zlatko Dalic, técnico da Croácia, antes da partida decisiva.

O segundo colocado foi o meia-atacante Eder Hazard, 27, um dos principais responsáveis pela melhor campanha da história da Bélgica em Mundiais. A equipe ficou na terceira colocação e superou o desempenho de 1986, quando foi quarta colocada.

Hazard recebeu o prêmio de melhor em campo em três das seis partidas que disputou. Ele foi escolhido na vitória belga contra o Japão por 3 a 2, pelas oitavas de final, na goleada sobre a Tunísia por 5 a 2, ainda pela fase de grupos, e na decisão do terceiro lugar diante da Inglaterra.

Hazard, que terminou a competição com três gols, também foi um dos destaques da vitória belga sobre o Brasil por 2 a 1, pelas quartas de final. Na oportunidade, acertou os dez dribles que tentou na partida, além de exercer um papel tático fundamental no esquema do técnico Roberto Martínez, que neutralizou a saída de bola da seleção de Tite.

No duelo contra o Brasil, o meio-campista De Bruyne, que marcou o segundo gol, ficou com o prêmio de melhor em campo.

O terceiro colocado foi o francês Antoine Griezman, 27, que foi decisivo para a seleção francesa a partir das quartas de final. Dos seus pés saíram os últimos seis dos sete gols da seleção francesa.

Na decisão deste domingo, o camisa sete foi eleito o melhor em campo e participou de três dos quatro gols da vitória da França sobre a Croácia por 4 a 2.

Luva de ouro

O goleiro belga Thibaut Courtois foi eleito o Luva de Ouro do Mundial, prêmio entregue ao melhor da posição na competição. Ele foi o herói da Bélgica contra o Brasil nas quartas de final do torneio, que terminou com a eliminação da equipe comandada por Tite.

Courtois começou sua carreira no Genk, da Bélgica, em 2009. Dois anos depois, foi contratado pelo Chelsea, da Inglaterra, mas, sem espaço, acabou emprestado ao Atlético de Madri, da Espanha. Jogou na equipe até 2014 e ganhou uma Liga Europa, um Campeonato Espanhol e uma Copa do Rei.

Europa dispara

A Europa disparou à frente da América do Sul em títulos de Mundiais e já acumula 12 títulos, ante 9 dos americanos, com o bicampeonato francês conquistado neste domingo (15). Historicamente, o duelo sempre foi muito equilibrado. Os primeiros campeões, em 1930, foram uruguaios. Na edição seguinte, a Itália levou.

E os resultados foram semelhantes durante 17 edições de Mundiais na sequência. Quando um continente passava passava à frente no número de títulos acumulados, o outro alcançava na edição seguinte.

Tudo mudou depois de 2010, quando a Espanha conquistou seu título mundial na África do Sul e o placar ficou 10 a 9 para os europeus. Seguido o padrão histórico, o Mundial realizado no Brasil em 2014 teria visto um campeão sul-americano — quem sabe os donos da casa, ou a finalista Argentina — e o placar ficaria igual.

No fim, Alemanha campeã e 11 títulos a 9 para países europeus. Agora, a França consolida o domínio.

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https://www.osul.com.br/com-o-bicampeonato-da-franca-a-europa-disparou-a-frente-da-america-do-sul-em-titulos-de-mundiais/ O croata Modric foi escolhido o melhor jogador do Mundial 2018-07-15
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