Sábado, 04 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Confrontos deixaram mortos e feridos na fronteira entre Gaza e Israel antes da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém

Compartilhe esta notícia:

Os palestinos protestam na fronteira desde o dia 30 de março, na chamada Grande Marcha do Retorno. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 41 palestinos morreram e cerca de 500 ficaram feridos e em confrontos com soldados israelenses, nesta segunda-feira (14), na fronteira entra a Faixa de Gaza e Israel, anunciaram autoridades palestinas.

Os confrontos ocorrem poucas horas antes da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém na data em que o Estado de Israel completa 70 anos. Os palestinos protestam na fronteira desde o dia 30 de março, na chamada Grande Marcha do Retorno, que evoca o direito dos palestinos de voltarem para os locais de onde foram removidos após 1948, em razão da criação do Estado de Israel.

Milhares de palestinos se reuniram nesta segunda em diversos pontos próximos à fronteira e pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança vigiada por soldados israelenses. Os pequenos grupos tentaram avançar contra a barreira e lançaram pedras na direção dos soldados, que responderam com tiros.

As forças de segurança israelenses se prepararam para os protestos de dezenas de milhares de palestinos nesta segunda na Faixa de Gaza, submetida ao bloqueio israelense, mas também na Cisjordânia ocupada, contra a inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.

No domingo (13) e nesta segunda, o Exército israelense lançou panfletos em Gaza para advertir os palestinos que participam nas manifestações que eles se expõem ao perigo e que não permitirá danos à cerca de segurança ou ataques aos soldados ou aos civis israelenses vizinhos do território palestino.

Jihad é convocada

O líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, convocou no domingo a jihad contra os EUA, ao afirmar que a instalação da embaixada do país em Jerusalém é a prova de que as negociações e o “apaziguamento” não ajudaram os palestinos.

Em um vídeo de cinco minutos com o título titulado “Tel Aviv também é um território dos muçulmanos”, o médico egípcio que assumiu a liderança da Al Qaeda após a morte de seu fundador, Osama bin Laden, chama a Autoridade Palestina de “vendedores da Palestina” e convoca seus adeptos a pegar em armas.

“O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi claro e explícito e revelou a verdadeira face da Cruzada moderna. O apaziguamento não funciona com ele, e sim a resistência pela via da jihad”, afirmou Al-Zawahiri.

Decisão polêmica

A decisão do presidente dos EUA de transferir a representação diplomática de Tel Aviv para Jerusalém foi muito polêmica, criticada pela União Europeia e por países árabes porque rompe com o consenso internacional de não reconhecer a cidade como capital da Palestina ou de Israel até que um acordo de paz seja firmado entre as duas partes.

Em uma primeira fase, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do consulado-geral dos EUA em Jerusalém. O imóvel sofreu adaptações para receber o embaixador David Friedman e sua equipe. Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até dez anos.

Entenda a disputa

No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.

Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível. Mas os palestinos reivindicam parte da cidade (Jerusalém Oriental) como capital de seu futuro Estado. Apesar de apelos por parte de líderes árabes e europeus e de advertências de que a decisão poderia desencadear uma onda de protestos e violência, Trump resolver adotar uma nova abordagem sobre o tema, considerando que mesmo com a postura anterior dos EUA, a paz na região até hoje não foi atingida.

Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém. A posição da maior parte da comunidade internacional é a de que o status de Jerusalém deve ser decidido em negociações de paz.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Filhas são presas suspeitas de ajudar mãe a matar o marido
Um casal foi flagrado fazendo sexo no bar de uma boate sem se importar com as pessoas ao redor
https://www.osul.com.br/confrontos-deixam-mortos-e-feridos-na-fronteira-entre-gaza-e-israel-antes-da-inauguracao-da-embaixada-dos-estados-unidos-em-jerusalem/ Confrontos deixaram mortos e feridos na fronteira entre Gaza e Israel antes da inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém 2018-05-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar