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Brasil Congresso Nacional ensaia blindagem interna de alvos da Lava-Jato

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(Foto: Folhapress)

Na iminência de serem alvos de inquéritos judiciais decorrentes da delação premiada da Odebrecht, congressistas preparam uma tentativa de blindagem também em outro “front”, nos conselhos de ética da Câmara e do Senado.

“Tribunal” legislativo, os dois órgãos são responsáveis por recomendar ao plenário das respectivas Casas a cassação ou não do mandato de um deputado ou de um senador pela chamada quebra do decoro parlamentar.

E é nesse “tribunal” que partidos envolvidos na Lava-Jato pretendem concentrar esforços para restringir ao máximo o estrago que se anuncia com a delação da Odebrecht – fala-se em mais de uma centena de políticos citados – e de outras empreiteiras, na sequência.

Tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quanto o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), são citados na delação da Odebrecht. Os dois políticos negam irregularidade. Os conselhos de ética da Câmara e do Senado terão suas novas composições definidas após o Carnaval. O do Senado é composto por 15 parlamentares e deve ser comandado pela sexta vez por João Alberto Souza (PMDB-MA), ligado ao ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP).

Conhecido por ser favorável ao engavetamento de representações, Souza diz que já foi procurado por alguns partidos, que ele se recusa a informar quais são, e que há uma “tendência” de que ele continue na presidência do colegiado.

Para o senador, as delações no âmbito da Lava-Jato não são suficientes para que se abra processo contra os colegas do Legislativo. “Precisa haver alguma prova, alguns indícios”, afirma. “Até agora não apareceu nada. Na delação, hoje, está sendo pronunciado todo mundo no Senado, na Câmara. Quando chegar no conselho, a gente faz um exame acurado da coisa para ver o que tem.”

Já o Conselho de Ética da Câmara é composto por 21 deputados. Assim como no Senado, o colegiado terá novos integrantes indicados pelos partidos após o Carnaval e, depois disso, os indicados elegem o presidente.

Até agora, dois deputados que fazem parte da atual composição que se encerra pleiteiam entre os colegas a presidência do colegiado, Marcos Rogério (DEM-RO) e Sandro Alex (PSD-PR).

Os dois não integraram o grupo que, em 2015 e 2016 tentou e quase conseguiu enterrar o processo de cassação contra com ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo da Lava-Jato e hoje preso no Paraná.

Por isso, integrantes do atual conselho relatam conversas para a união em apoio a um terceiro nome. “Espero que o Parlamento não se preste a repetir o que o Executivo está tentando fazer com a Lava-Jato”, afirma Júlio Delgado (PSB-MG), para quem o governo Temer trabalha para abafar as investigações. (Folhapress)

 

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