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Mundo A Coreia do Norte chamou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de “senil” por causa da sua decisão sobre Jerusalém

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Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-Un (E) trocaram nas últimas semanas uma série de ameaças e insultos. (Foto: Reprodução)

A Coreia do Norte voltou a chamar Donald Trump de “senil”, depois da decisão do presidente dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, segundo um comunicado divulgado neste sábado (09) pela imprensa estatal.

Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-Un trocaram nas últimas semanas uma série de ameaças e insultos, geralmente a respeito do programa nuclear norte-coreano e seus testes nucleares. Agora Pyongyang se une às críticas quase unânimes da comunidade internacional à decisão de Trump sobre Jerusalém, que o regime norte-coreano chamou de “ato malvado”.

“Considerando o fato de que o senil enfermo mental pediu abertamente a destruição na ONU (Organização das Nações Unidas) de um Estado soberano, este ato não é surpreendente”, afirma a agência estatal KCNA, citando um porta-voz do ministério das Relações Exteriores norte-coreano.

Na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos ameaçou no mês de setembro “destruir totalmente a Coreia do Norte” se o país fosse obrigado a defender-se ou defender seus aliados de ataques norte-coreanos. Pyongyang já havia chamado o presidente americano de “senil” em outra ocasião.

No mesmo comunicado citado pela agência KCNA, a Coreia do Norte “condena com força” a decisão de Washington sobre Jerusalém e expressa “seu firme apoio e solidariedade aos palestinos e aos árabes que lutam por seus legítimos direitos”.

Neste sábado, o Ministro de Estado para Assuntos Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash, também censurou a decisão americana. Segundo o chanceler, o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel vai alimentar o extremismo islâmico. “Essas questões são um presente para o radicalismo”, disse Gargash, em conferência no Bahrein. “Radicais e extremistas usarão isso para alimentar o discurso de ódio.”

Decisão 

Todos os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas se posicionaram contra a decisão tomada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e mudar a sua embaixada para a cidade considerada sagrada para muçulmanos, judeus e cristãos.

Na reunião desta sexta-feira (08) , convocada pelo Reino Unido, França, Suécia, Bolívia, Uruguai, Itália, Senegal e Egito, o enviado da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, alertou que há grande risco de escalada na violência na região como resposta à decisão de Donald Trump . “Há um sério risco hoje de que possamos ver uma cadeia de ações unilaterais que só podem nos empurrar ainda mais para longe de atingir o objetivo comum da paz”, disse.

Aliados tradicionais dos Estados Unidos também se posicionaram contra a decisão. O Reino Unido afirmou que mantém sua posição de que Jerusalém é um tópico que deve ser deixado para um acordo final de paz entre palestinos e israelenses. “Nós dissemos isso muitas e muitas vezes e a reunião desta manhã não é uma exceção”, afirmou ele.

A França também afirmou que os dois lados do conflito devem concordar sobre o status de Jerusalém, mesma posição do Japão, que minimizou a crítica ao dizer que aprecia o reconhecimento de Trump de que o status final da cidade deve ser acordado entre as partes.
Paz e segurança

Para o representante da Suécia, este é o momento para levar adiante um acordo de paz que permita aos estados de Israel e da Palestina viverem lado a lado em paz e segurança, com Jerusalém como capital de ambos.

O Uruguai declarou que apoia as resoluções anteriores da Assembleia Geral das Nações Unidas e do Conselho de Segurança que reafirmam o caráter de Jerusalém como um “corpus separatum” que deve ser submetido a um regime especial, e demonstrou preocupação com a decisão norte-americana, que não contribui para alcançar um acordo justo e completo. A Bolívia também lembrou das resoluções dos órgãos da ONU e se opôs à decisão americana, assim como a Itália, que disse que manterá sua embaixada em Tel Aviv.

 

 

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