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Mundo A Coreia do Norte disse que a autoconfiança levou à aproximação com os Estados Unidos

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Ditador norte-coreano Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: Reprodução)

Em seu primeiro comentário sobre a aproximação com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, o governo norte-coreano disse nesta quarta-feira (21) que a medida é um sinal de confiança e força do regime. “A grande mudança nas relações Norte-Sul não são um acidente e sim um nobre resultado que ocorreu graças à ação pró-ativa, o patriotismo caloroso e a vontade de defender a paz da DPRK [iniciais do nome oficial da Coreia do Norte]”, escreveu em editorial a agência estatal KCNA.

“A ofensiva da DPRK por um diálogo pacífico é uma mostra da autoconfiança que o país adquiriu ao conquistar tudo que deseja”, diz o texto, em referência ao fato de a Coreia do Norte ter desenvolvido mísseis capazes de atingirem o território americano.

Segundo o editorial, a decisão de buscar uma reaproximação não tem ligação com as sanções internacionais impostas contra o país, que o texto chama de “tão insignificantes quanto um cachorro uivando para a lua”.

Essa foi a primeira manifestação oficial de Pyongyang desde que Seul anunciou em 8 de março que o ditador norte-coreano Kim Jong-un convidou o presidente americano Donald Trump para um encontro entre os dois. A informação nunca foi confirmada pelos norte-coreanos.

O texto, porém, não faz referência a possível reunião entre os dois líderes, que deve ocorrer em maio, e também não menciona um encontro previsto para abril entre Kim e o presidente sul-coreano Moon Jae-in. As reuniões com os dois presidentes são um dos principais passos da aproximação recente da Coreia do Norte com seus antigos adversários.

O processo começou no início do ano, após 2017 ficar marcado pela elevada tensão, que incluiu uma série de série de testes com mísseis balísticos e bombas atômicas feitos pelos norte-coreanos e diversas trocas de acusação entre Kim, que afirmou ter um botão nuclear ao alcance das mãos, e Trump, que chamou o ditador de “o homem do foguete” e disse ter ter um botão “maior e mais poderoso”.

O cenário mudou no início de 2018, quando o ditador norte-coreano decidiu retomar o diálogo com os vizinhos. Assim, o país enviou uma delegação de atletas e diplomatas para a Olimpíada de inverno na Coreia do Sul. Em fevereiro e no início de março, Kim recebeu uma comitiva sul-coreana em Pyongyang para debater a suspensão do programa nuclear.

Manobras militares

A Coreia do Sul e os Estados Unidos anunciaram na terça-feira (20) que retomarão os exercícios militares conjuntos, adiados pelos Jogos Olímpicos de Inverno, no próximo mês, mas com uma duração reduzida, apesar do degelo das relações com Pyongyang.

Uma porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa afirmou que espera que os exercícios sejam retomados em 1º de abril. As manobras conjuntas em grande escala, realizadas anualmente, envolvem milhares de homens e sempre geram tensão na península coreana.

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