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Brasil A corrida eleitoral ficou ainda mais incerta após a condenação de Lula

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Pesquisa mostra que o desgaste para o ex-presidente ainda é reduzido. (Foto: Reprodução)

A condenação unânime do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em janeiro, tornou a corrida eleitoral de 2018 ainda mais incerta. Seja pela indefinição sobre o candidato do PT ou o seu poder de transferência de votos para um eventual sucessor, o fato é que, às vésperas do julgamento, uma pesquisa do instituto Ipsos mostrava que o líder petista era menos desaprovado que outros dez nomes relevantes.

Esse lista inclui potenciais presidenciáveis como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito paulistano João Dória (também tucano), o seu antecessor Fernando Haddad (PT) e o polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Diferente da maioria dos outros nomes avaliados, os indicadores do ex-presidente pouco haviam oscilado nos 12 meses anteriores à sessão no TRF-4. A dúvida recaía sobre o possível impacto que uma eventual condenação teria em sua popularidade. Com base nos dados da pesquisa do Ipsos em fevereiro, pode-se afirmar que, ao menos até este momento, o desgaste para o ex-presidente é reduzido.

Em fevereiro, a sua desaprovação é de 56% (contra 54% em janeiro) e sua aprovação é de 42% (ante 44% no mês anterior) – Lula só fica atrás em aprovação para o apresentador global Luciano Huck, com 56%. No entanto, é importante notar que, mesmo dentro da margem de erro da pesquisa, sua aceitação caiu nos últimos três meses: 45% em dezembro, 44% em janeiro e 42% em fevereiro, quebrando crescente constante iniciada em julho do ano passado, quando pulou de 28% para 45% de aprovação em dezembro.

Desconhecidos

Sucessores prováveis de Lula em uma eventual linha sucessória no PT como presidenciáveis, Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner apresentam altos índices de desconhecimento ou desaprovação e reduzida intenção de voto nas pesquisas eleitorais realizadas até aqui.

Sob o ponto-de-vista político, Wagner parece ter mais apelo nos redutos petistas e maior capacidade de composição de alianças, mas seu indiciamento por corrupção em inquérito que investiga desvios de dinheiro público nas obras do estádio da Fonte Nova (Salvador) para a Copa de 2014 pode forçar o PT a mudar os planos – Haddad seria uma aposta visando a necessária reconstrução do partido para o futuro.

As demais personalidades monitoradas, sejam potenciais candidatos à presidência ou não, continuam apresentando indicadores instáveis e altos índices de reprovação – o cenário permanece tão instável e o vácuo político tão latente que até mesmo Temer, com apenas 2% de aprovação ao seu governo, decidiu lançar-se candidato.

O levantamento do instituto Ipsos foi realizado entre os dias 1º e 16 de fevereiro, por meio de amostragem nacional representativa com 1,2 mil entrevistas domiciliares conduzidas por meio de questionário estruturado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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