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Brasil Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava-Jato no Paraná, não quis receber um prêmio ao lado do então deputado federal Jair Bolsonaro

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Ministros de tribunais superiores avaliam que Deltan está mais suscetível a punições no colegiado. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O coordenador da Operação Lava-Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, rejeitou receber um prêmio ao lado do hoje presidente Jair Bolsonaro e de “outros radicais de direita”, segundo revelam mensagens privadas de integrantes da força-tarefa enviadas por fonte anônima ao site The Intercept Brasil.

Conforme informações divulgadas pelo UOL, a ideia era não se vincular a bandeiras político-ideológicas. O prêmio em questão foi o “Liberdade 2016”, concedido no Fórum Liberdade e Democracia, organizado pelo Instituto de Formação de Líderes de São Paulo, em 22 de outubro daquele ano no Transamérica Expo Center.

Em mensagem publicada em 5 de outubro no grupo Filhos do Januário 1, que reúne procuradores do MPF (Ministério Público Federal) no Paraná, o coordenador da força-tarefa havia dito que iria receber o prêmio: “Vou receber porque me parece positivo para a LJ, mas vou pedir para ressaltarem de algum modo, preferencialmente oficial, que entregam a mim como símbolo do trabalho da equipe”.

Três dias antes do evento, Deltan foi aconselhado por um assessor da força-tarefa a não participar para evitar que associasse a imagem da Lava-Jato à do então deputado federal Bolsonaro, que participaria de uma mesa de debates durante o evento. Deltan, então, mudou de opinião e avisou que não iria à premiação.

Processo

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) rejeitou na terça-feira (13) um recurso apresentado pelo coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Paraná e manteve a tramitação de um processo administrativo disciplinar ao qual ele responde por criticar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante uma entrevista à rádio CBN.

Não houve discussão entre os conselheiros. O caso foi julgado em bloco, quando vários processos são analisados conjuntamente. O procurador responde a um processo disciplinar aberto depois de uma representação formalizada pelo ministro Dias Toffoli, atual presidente do STF. Entre as punições que Dallagnol pode receber estão: advertência, censura, suspensão e demissão.

Dallagnol deu uma entrevista à rádio CBN em 15 de agosto de 2018, criticando uma decisão da Segunda Turma do STF. Um dia antes, a Turma havia determinado a transferência de termos de colaboração premiada da Odebrecht da Justiça Federal em Curitiba para a Justiça Federal e Eleitoral do Distrito Federal. O material dizia respeito ao ex-presidente Lula e ao ex-ministro Guido Mantega.

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