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Economia Desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho volta a crescer no mundo

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Segundo o estudo, as desigualdades entre homens e mulheres no trabalho persistirão até 2234. (Foto: Reprodução)

A desigualdade entre homens e mulheres voltou a crescer neste ano no mundo pela primeira vez após uma década de avanços constantes em matéria de igualdade entre os sexos, informou na quinta-feira (02) o WEF (Fórum Econômico Mundial). O relatório anual do WEF sobre a igualdade entre homens e mulheres envolve 144 países e analisa a situação entre os sexos nas áreas de trabalho, educação, saúde e política.

O estudo avalia que mantido o ritmo atual, as desigualdades entre homens e mulheres no trabalho persistirão até 2234 (por mais 217 anos), quando no ano passado a previsão era de 170 anos para se atingir este objetivo. Pelo quarto ano consecutivo se ampliou o abismo entre os sexos na área trabalhista, um retrocesso ao nível de 2008, assinala o relatório.

Globalmente, o ano de 2017 “marca um retrocesso após uma década de avanços lentos mas constantes em matéria de melhoria da igualdade entre os sexos, com a distância em escala mundial crescendo pela primeira vez desde a publicação do primeiro relatório, em 2006”, de acordo com a pesquisa.

No ritmo atual, será preciso um século para acabar com a distância global entre homens e mulheres em escala mundial, contra os 83 anos calculados em 2016. “Em 2017, não deveríamos estar constatando que a tendência de progresso a favor da igualdade se reverte”, declarou um dos autores do relatório, Saadia Zahidi.

Esse retrocesso se explica pelo aumento da diferença entre homens e mulheres nos quatro pilares estudados pelos especialistas. “As áreas onde a diferença entre sexos são mais difíceis de superar são economia e saúde”, enquanto “o abismo político entre os sexos é o mais escandaloso”.

Diante das tendências atuais, a distância entre sexos na área da educação poderia ser eliminada no prazo de 13 anos. Em 2017, a Europa ocidental permaneceu como a região mais avançada em matéria de redução das desigualdades, à frente dos Estados Unidos. Oriente Médio e África do Norte são as regiões onde o abismo é maior.

Entre os países do G20, a França ocupa a primeira posição em matéria de igualdade, seguida por Alemanha, Grã-Bretanha, Canadá, África do Sul e Argentina. A classificação geral é dominada pelos países do Norte da Europa: Islândia, Noruega e Finlândia.

Desemprego

O desemprego no Brasil ficou em 12,4% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados na terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa é a menor taxa do ano.

Em relação ao trimestre anterior, de abril a junho, quando o índice ficou em 13%, a queda foi de 0,6 ponto percentual. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2016, quando a taxa chegou a 11,8%, houve alta de 0,6 ponto percentual. Em setembro, a população desocupada totalizava 13 milhões de pessoas.

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https://www.osul.com.br/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-no-mercado-de-trabalho-volta-crescer-no-mundo/ Desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho volta a crescer no mundo 2017-11-03
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