Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de fevereiro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A 15 de fevereiro de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou mensagem ao Congresso Nacional, na abertura do ano legislativo, reconhecendo a procedência de denúncias de desvios em seu governo, feitas pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson.
Citou o início de auditoria especial nos Correios em função de fita de vídeo que mostrou um funcionário recebendo propina, ponto de partida para o escândalo do mensalão.
Enfatizou que as acusações levaram a mais de 50 exonerações. Não foram suficientes para corrigir os desvios que se estenderam e contaminaram a Petrobras.
Dez anos era suficientes para fazer correções. Os governos do PT, porém, não conseguiram se desvencilhar do emaranhado que envolveu seus dirigentes e empreiteiros. As investigações da Polícia Federal e as denúncias do Ministério Público se aprofundaram a ponto de levar muitos ao cumprimento de penas.
Mesmo diante dos episódios de corrupção, o partido venceu as eleições presidenciais de 2006, 2010 e 2014. Pela frente terá dois grandes desafios: as eleições municipais deste ano e a presidencial de 2018. Pretende demonstrar que, apesar dos acontecimentos, terá fôlego e respaldo popular para vencê-las.
RISCOS
A mensagem do presidente Fernando Henrique Cardoso chegou ao Congresso a 15 de fevereiro de 1996. Em um trecho, ressaltou que “a retomada do desenvolvimento se dará a médio e longo prazo se forem consolidadas as condições de estabilidade social e política obtidas em 1995. O risco da volta da hiperinflação não estará afastado enquanto não se eliminarem três obstáculos: o atraso, a cultura do déficit público e o corporativismo.”
Os dois últimos constam ainda na coluna das metas não atingidas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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