Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de abril de 2019
Há um dia de completar um mês do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), nesta quinta-feira (11), dois homens foram presos suspeitos de terem negociado as armas e munições utilizadas pelos adolescentes no ato. Na quarta (10), um outro homem foi preso pela Polícia Civil pela mesma acusação.
As investigações ainda não comprovaram com exatidão qual dos três vendeu a arma utilizada no crime, e nem mesmo quem forneceu as munições. Para solucionar a questão, a polícia apreendeu computadores e celulares para verificar conversas referentes a negociação, feita no Facebook e em grupos de WhatsApp com os jovens. Apesar de não terem participado da chacina, todos podem ser indiciados pelo crime de homícidio com dolo eventual, já que sabiam com quem e o que estavam negociando, dessa forma, podendo ter previsto e evitado o crime.
Dos três, somente um já passou pela polícia, por lesão corporal leve, dez anos atrás. Um deles foi encontrado com um celular roubado e, outro, foi detido com o porte de um revolver calibre 38 e munições, ambos sem registro. Além dos adultos, um outro menor de idade está preso, considerado mais um dos mentores do massacre. A defesa do jovem de 17 anos aponta que acusações são errôneas, por se tratarem de conversas em grupos de WhatsApp feitas há quatro anos atrás.
O massacre, que completa um mês neste sábado (13), tirou a vida de dez pessoas, incluindo os dois responsáveis pela ação.
*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas