Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 12 de abril de 2019
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou hoje (12), pela primeira vez, sobre os 80 disparos realizados por militares no carro de uma família, no Rio de Janeiro, no último domingo (7). A ação resultou na morte do músico e segurança Evaldo Rosa dos Santos, mas também estavam no veículo a esposa da vítima, o filho de apenas sete anos, uma amiga da família e o sogro de Evaldo, que ficou ferido.
Durante a inauguração de um terminal do aeroporto de Macapá, em Amapá, ele defendeu o Exército frente aos jornalistas, concluindo que o mesmo “não matou ninguém, o Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de ser assassino. Houve um incidente, houve uma morte, lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto” e ainda afirmou que, tanto ele, enquanto presidente, quanto a força armada, irão “assumir a nossa responsabilidade e mostrar o que realmente aconteceu para a população brasileira”.
O presidente também garantiu que a política do Exército é dura e que “não existe essa de jogar para debaixo do tapete”. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, falou sobre o caso hoje (12), em entrevista à rádio CBN. Segundo ele, o acontecido foi resultado da emoção: “sob pressão e sob forte emoção, ocorrem erros dessa natureza. Isso aí está sendo investigado, foi aberto o inquérito policial militar devido”.
*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas