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Mundo Dois terços dos filiados ao Partido Social-Democrata alemão aprovaram uma coalizão com a chanceler conservadora Angela Merkel

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A decisão anunciada pela chanceler Angela Merkel na quinta-feira foi elogiada por aliados. (Foto: Reprodução)

Dois terços dos filiados ao SPD (Partido Social-Democrata alemão) aprovaram uma coalizão com a chanceler conservadora Angela Merkel. O resultado do voto dos filiados foi anunciado nesse domingo  em entrevista coletiva na sede do SPD em Berlim. Estavam aptos a votar 463 mil membros do SPD, e 363 mil apresentaram um voto válido.

O “sim” obteve 66% dos votos, em um resultado definido como “clara maioria” pelo prefeito de Hamburgo, Olaf Scholz, provável novo ministro das Finanças da Alemanha. A decisão permite o fim do impasse político em que a Alemanha se encontra desde as eleições de setembro, quando nenhum partido obteve maioria no Parlamento para governar sozinho.

A CDU (União Democrata-Cristã) de Merkel recebeu 32% dos votos em setembro e o SPD, que participou de dois governos Merkel (2005-09 e 2013-17), anunciou que iria para a oposição após receber 20,5% dos votos, em seu pior resultado eleitoral no pós-guerra.

O fracasso na tentativa de coalizão de Merkel com os Verdes e os liberais levou a chanceler a buscar novamente um governo com os sociais-democratas. As outras duas alternativas, um governo de minoria no Parlamento ou novas eleições, não agradam Merkel, que teme um fortalecimento do partido de direita ultranacionalista AfD (Alternativa para a Alemanha).

Atualmente a terceira força no Parlamento, a AfD já aparece em segundo lugar nas pesquisas, à frente do SPD, que vive a pior crise de sua história. O processo de negociações com Merkel levou à queda do chefe do SPD, o ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz, antes visto como a esperança social-democrata para chanceler.

A ala mais à esquerda do SPD, os Jusos (Juventude Socialista), se posicionaram abertamente contra a coalizão, expondo fissuras na base do partido. Para decidir sobre o tema, os filiados do SPD votaram em sua maioria pelo correio até sexta-feira. Os votos foram contabilizados no sábado.

A notícia de que uma cachorra havia sido inscrita pelo jornal “Bild” como membro do SPD gerou críticas sobre o processo de votação. Para votar, porém, era necessário enviar um documento autenticado com foto. Nos próximos dias, o SPD deve enviar uma lista de possíveis ministros para Merkel, que espera iniciar os trabalhos do novo governo ainda em março. Já se sabe que o SPD deve herdar seis ministérios: Relações Exteriores, Trabalho, Justiça, Meio Ambiente, Família e a poderosa pasta de Finanças.

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