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Colunistas Dois votos e Dilma volta

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(Foto: Charles Sholl/Folhapress)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ex-ministro de FHC, um dos fundadores do PSDB Bresser Pereira foi direto ao ponto em seu Facebook ao afirmar: “A meta fundamental dos impichadores é reduzir os direitos sociais dos trabalhadores, e o governo informa que, para isto apresentará quatro reformas constitucionais: desvinculação das despesas com educação e saúde da receita e teto para elas; autorização para que os acordos sindicais prevaleçam sobre a legislação trabalhista; desvinculação de benefícios sociais do salário mínimo; e definição da idade mínima para a previdência. O objetivo é beneficiar os capitalistas rentistas e financistas – os grandes vitoriosos do momento – para que paguem menos impostos. É reduzir os salários diretos e indiretos.”

O Dr. Frederico M Sanches, especialista em Direito Constitucional, pondera que após o bombástico áudio onde o ministro interino Homero Jucá (PMDB-RR) trama com Sérgio Machado afastar a presidenta Dilma Rousseff (PT) para barrar a Lava-Jato, e cita como parte de tal armação ministros do STF, não resta outra alternativa ao Supremo senão anular imediatamente o processo de impeachment e restabelecer imediatamente o mandato da petista.

“É possível reverter e é possível resistir ao golpe. A imprensa ocultou, mas a votação que eles tiveram no Senado só foi de dois votos acima do que eles precisam na decisão final do julgamento. Se eles perderem apenas dois votos, o impeachment é derrotado”, lembra o professor de Ciência Política da Universidade de Campinas (Unicamp) Armando Boito.

Os diálogos entre Sérgio Machado com Romero Jucá, Renan Calheiro e José Sarney não deixam margem de dúvidas sobre o golpe. O curioso e inexplicável é que o Procurador Geral da República mesmo já tendo conhecimento da armação em curso desde março conforme as gravações do delator não fez nenhum movimento para deter o processo. Dizem que o ataque final está na delação dos representantes da Odebrecht e UTC.

Sarney – Não tem nenhuma saída para ela. Machado –…ela pedir licença. – Sarney – Nenhuma saída para ela. Eles não aceitam nem parlamentarismo com ela. Machado – Tem que ser muito rápido. Sarney – E vai, está marchando para ser muito rápido. Machado – As delações são as que vem, vem às pencas, não é? Sarney – Odebrecht vem com uma metralhadora de ponto 100. Machado- Não teve um jurista que se manifestasse. E a mídia tá parcial assim. Eu nunca vi uma coisa tão parcial. Gente, eu vivi a revolução […]. Não tinha esse terror que tem hoje, não. A ditatura da toga tá f***. -Sarney– A ditadura da Justiça tá implantada, é a pior de todas! -Sarney – E com esse Moro perseguindo por besteira. Machado – Presidente, esse homem tomou conta do Brasil. Inclusive, o Supremo fez porque é pedido dele. Como é que o Toffoli e o Gilmar fazem uma porra dessa? Se os dois tivessem votado contra, não dava. Nomeou uns ministros de merda com aquele modelo. – Sarney: Ela (Dilma) não sai. Resiste. Diz que até a última bala. – Machado: Não tem rabo, não tem nada.

Enquanto a imoralidade, crimes registrados em gravações já em mãos do judiciário circulam como urubus pela mídia mais de doze milhões de brasileiros enfrentam a tragédia do desemprego, centenas de milhares de empresários afundam em dividas produzindo um sem numero de concordatas e falências. Quem vai pagar por esse crime hediondo que vem destruindo a riqueza nacional?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/dois-votos-e-dilma-volta/ Dois votos e Dilma volta 2016-05-27
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