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Polícia Durante investigação de homicídio, Polícia Civil encontra cemitério clandestino usado por facção na capital

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(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A polícia concluiu a investigação do caso do taxista morto e o esquartejado em Porto Alegre, no dia 21 de junho. O homem tinha 33 anos e foi identificado como Renato Ferreira da Fonseca, e trabalhava como motorista de táxi e aplicativos de transporte.

De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, o motivo do assassinato foi vingança, já que a vítima havia informado a localização de um líder criminoso, que acabou sendo executado no começo do mesmo mês.

“Durante as investigações, pudemos apurar que Renato esteve em determinado bairro da Capital, circulando rotineiramente até que, em determinado dia, apontou a localização de um indivíduo, líder de uma facção, e teria repassado essa informação a uma facção rival. Com isso, essa facção teria obtido êxito na execução desse indivíduo”, explica a delegada.

Um suspeito de participar do crime está preso temporariamente, mas a polícia já pediu a prisão preventiva dele e de mais um homem, ainda não encontrado.

A polícia também tenta identificar outras pessoas que participaram do homicídio. Seriam pelo menos quatro, incluindo o mandante.

Renato foi morto no bairro Vila Jardim, na Zona Leste da cidade. Um áudio divulgado pela polícia mostra que ele não estava sozinho quando foi abordado pelos autores do crime.

“Tava com a filha dele, largou a filha, que saiu correndo. Não baleamos ninguém inocente. Mas tomou pelas pernas, porque reagiu, estava ele e mais uns dois camaradas. Acho que estava espiado, chamou até um reforcinho. O bicho morreu, acho que pegou uma artéria, não sei. Morreu o desgraçado.”

Segundo a delegada Roberta, ele estava na frente de sua casa quando cerca de quatro homens chegaram atirando. Depois, o colocaram dentro de um carro branco e o levaram para outro local. Lá, Renato foi esquartejado e enterrado. Também teve um dos dedos cortados, para que o celular pudesse ser acessado pelos criminosos a partir da digital.

No local onde o corpo de Renato foi enterrado, outros corpos foram encontrados. O Corpo de Bombeiros ajudou na escavação. A polícia diz que vai encaminhar os restos mortais para exames de DNA para confirmar se se tratam de pessoas desaparecidas ou vítimas de homicídio.

“Acreditamos que possam haver mais corpos ali”, acrescenta a delegada Roberta.

 

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