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Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2015
A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), por suspeita de tentar prejudicar as investigações da Operação Lava-Jato paralisou as votações no Congresso Nacional nessa semana e deixou o Palácio do Planalto em alerta com o risco de não serem aprovados neste ano o Orçamento de 2016 e as propostas que integram o pacote de medidas do ajuste fiscal.
O recesso parlamentar terá início em menos de um mês, no dia 22 de dezembro. O governo corre contra o tempo para aprovar o projeto que reduz a meta fiscal de 2015, já que, se isso não ocorrer, as contas do primeiro ano do segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff poderão ser rejeitadas por descumprimento da lei orçamentária. Pela proposta, o governo ficará autorizado pelo Legislativo a fechar as suas contas com um rombo recorde de até 119,9 bilhões de reais em 2015.
A ordem do Planalto é que a base governista dê prioridade absoluta à sessão da próxima terça-feira do Congresso – conjunta da Câmara e do Senado – para tentar aprovar esse texto.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que liberará o plenário da Casa para viabilizar as votações no Congresso. Em regra, as sessões conjuntas de deputados e senadores ocorre no plenário da Câmara, que é maior do que o do Senado. “A prioridade do mês de dezembro serão as sessões do Congresso”, destacou Cunha. (AG)