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Mundo Donald Trump falou 1.950 mentiras em quase um ano de governo, segundo um levantamento do jornal The Washington Post

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Estima-se que o Trump possa ultrapassar 2 mil declarações duvidosas até o fim do primeiro ano de mandato. (Foto: Reprodução)

Desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, no dia 20 de janeiro de 2017, até esta terça-feira, Donald Trump já fez 1.950 declarações falsas ou enganosas, segundo levantamento feito pelo jornal norte-americano “The Washington Post”. De acordo com o veículo, em 347 dias de mandato foram cerca de 5,6 alegações consideradas falsas ou enganosas por dia.

Com apenas 18 dias até o fim do primeiro ano do mandato de Trump, o “Washington Post” estima que o presidente pode ultrapassar duas mil declarações duvidosas. O estudo feito pelo projeto Fact Checker do jornal norte-americano mostrou ainda que Trump tem tendência a se repetir com frequência: até agora mais de 60 afirmações foram repetidas três ou mais vezes.

Dentre as alegações falsas mais repetidas pelo presidente estão a de que os Estados Unidos são uma das nações mais tributadas do mundo; e que o corte de impostos promovido por ele é o maior na História do país. Também foram incluídas no projeto as opiniões de Trump sobre o Russiagate e o Obamacare, além do crédito que ele assume por negócios que foram fechados antes de chegar à Casa Branca ou antes mesmo de concorrer à presidência.

Declaração no Twitter

Donald Trump foi ao Twitter para criticar o governo iraniano sobre os protestos no país. Seu tuíte, uma cópia, quase palavra por palavra, da secretária de imprensa da Casa Branca, acusou Teerã de “desperdiçar a riqueza da nação para financiar o terrorismo no exterior” e finalizou com a declaração: “O mundo está assistindo.”

Na realidade tem havido pouca reação do exterior aos protestos em várias cidades iranianas e às manifestações pró-governo que se seguiram a eles. Mas as confusões serão uma boa notícia para Trump como adversário declarado do Irã, uma postura beligerante que reiterou fortemente em sua primeira viagem ao exterior como presidente à Arábia Saudita com a incumbência de vender armas.

A sombra maligna de Trump se lançou sobre a eleição presidencial iraniana no início desse ano. Sua ameaça de rasgar o acordo do programa nuclear entre o país e potências mundiais foi agarrada por linhas-duras para atacar o presidente Hassan Rouhani, acusando o líder reformista de ter sido ingênuo em confiar no Ocidente, e tem comprometido a segurança nacional.

Os progressistas estavam profundamente preocupados a respeito do que isso significaria para o futuro, com a perspectiva de que uma revogação americana do acordo fortalecesse mais os reacionários. Desde então, Trump se recusou a ratificar o acordo nuclear, criando incertezas para o comércio internacional iraniano. Washington já se recusou a suspender as sanções que eram esperadas no âmbito do tratado, bloqueando portanto os benefícios econômicos esperados pelo povo iraniano e levando a críticas ao governo Rouhani.

Houve, de fato, recompensas em benefício do Irã por limitar seu programa de enriquecimento de urânio. Teerã, por exemplo, agora vende seu petróleo no mercado global e tem assinado acordos, como a compra de aeronaves ocidentais.

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