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Brasil Ministério Público Federal viu indícios de que Eike Batista tinha planos de fugir quando ainda estava em Nova York

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O empresário Eike Batista chega à sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, em 31 de janeiro. (Foto: Reprodução)

O empresário Eike Batista comprou a passagem para Nova York (EUA) no mesmo dia em que embarcou, dois dias antes da deflagração da Operação Eficiência.

A informação foi enviada nesta segunda-feira (6) pela American Airlines à Justiça Federal. A companhia aérea afirma ainda que, na mesma compra, feita no último dia 24, ele adquiriu bilhete para voltar ao Brasil.

A viagem de Eike às vésperas da ação que o prenderia gerou suspeitas de que houvera vazamento da operação. Ele foi detido ao chegar ao País quatro dias após permanecer como foragido.

A PF investiga se um agente federal que fazia a segurança da família do empresário o informou sobre os preparativos para ação.

De acordo com o ofício da American Airlines, a compra foi feita em à vista, tendo sido dinheiro vivo ou cartão de débito. A companhia informa que a aquisição ocorreu por meio da agência Avipam, no posto da EBX, grupo fundado por Eike e no qual ainda é sócio minoritário.

O advogado Fernando Morais, que representa Eike na ação da Operação Eficiência, negou em outras oportunidades que o empresário tenha sido informado com antecedência da operação. Afirmou também que era comum viagens ao exterior para realização de negócios do empresário.

Durante o depoimento dado na terça-feira (31), Eike foi questionado sobre o suposto vazamento – o que ele negou. O empresário foi preso sob suspeita de pagar uma propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), preso desde novembro.

Durante os quatro dias em que Eike permaneceu como foragido nos Estados Unidos, monitoramento feito por procuradores identificou um jato particular no país com “um plano de voo suspeito”. A aeronave havia saído do Brasil no mesmo dia em que o empresário embarcou, e levantou dúvidas.

A preocupação era acentuada porque Eike também tem nacionalidade alemã – o que dificultaria uma extradição caso conseguisse desembarcar no país europeu.

A decisão que determinou a prisão do empresário foi assinada no dia 13 pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. Eike embarcou no dia 24 e a operação foi deflagrada na madrugada do dia 26.

A PF diz que recebeu os mandados de prisão apenas no dia 25. No dia 26, na madrugada, recebeu a informação de que Eike estava no exterior, o que foi confirmado com sua ausência na residência na Zona Sul do Rio. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/eike-comprou-passagem-no-mesmo-dia-em-que-embarcou-para-nova-york/ Ministério Público Federal viu indícios de que Eike Batista tinha planos de fugir quando ainda estava em Nova York 2017-02-07
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