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Brasil O ensino fundamental perdeu quase 2 milhões de matrículas em 5 anos no Brasil

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Estrutura física é um dos gargalos da educação. (Foto: Wilson Dias/ABr)

O número de crianças e adolescentes nas escolas públicas e privadas brasileiras caiu nos últimos cinco anos. Dados do Censo Escolar 2017, apresentado hoje pelo Ministério da Educação, mostram uma queda global de 45 milhões para 43,7 milhões de matrículas, na comparação com 2013.

As reduções ocorreram no ensino fundamental (queda de 1,8 milhão de matrículas) e no ensino médio (383 mil). Só ocorreu expansão de matrículas nos estabelecimentos infantis, que registraram um aumento de 902 mil matrículas, chegando a 8,5 milhões no ano passado. A evolução reflete uma mudança na legislação em 2016, que tornou obrigatória a presença de 100% das crianças de 4 e 5 anos em escolas.

Os números do Censo Escolar repassados à imprensa pela manhã indicam que a estrutura física é um dos gargalos da educação. Um percentual de 61,1% das creches não têm banheiro adequado à educação infantil. No ensino fundamental, o levantamento registrou escolas sem vasos sanitários (8,2%), salas de leitura e bibliotecas (45,7%) e laboratórios de ciências (88,5%).

Os problemas de estrutura ocorrem também no ensino médio. Nessa etapa, há escolas sem água da rede pública (10,7%), biblioteca (12%), banheiro adequado para estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida (37,%) e laboratórios de ciências (54,6%).

Uma análise dos dados indica que há deficiências tanto na rede pública quanto na privada. Os problemas de estrutura são mais acentuados nas escolas municipais. Na questão da falta de biblioteca no ensino fundamental, por exemplo, as escolas federais estão em melhor situação (95,7% têm salas de livros) – as escolas particulares aparecem com 82,2%, seguidas das estaduais (81,1%) e das municipais (38,9%).

Ensino médio em escolas de tempo integral

Já o total de alunos do ensino médio matriculados em escolas de tempo integral aumentou 1,5 ponto percentual entre 2016 e o ano passado, de acordo com o Censo Escolar 2017. Ao todo, são 7,9% de alunos nessa modalidade de ensino. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo MEC (Ministério da Educação).

O número ainda está abaixo da meta do governo, que pretende aumentar a porcentagem de vagas em tempo integral para 13% até 2018, investindo R$ 1,5 bilhão até o fim da gestão. É considerada escola em tempo integral aquela na qual o estudante passa uma média de sete horas diárias em aulas ou atividades.

Aumentar o tempo de permanência dos jovens na escola é um dos objetivos da reforma do ensino médio, instituída por meio de medida provisória e sancionada pelo presidente Michel Temer em fevereiro de 2017.

“O ensino integral reflete a prioridade do MEC. Claro que a escola nunca será integral para todo mundo, tem aluno que precisa trabalhar. Mas é um papel importante oferecer alternativas para que eles não abandonem a escola no primeiro ano, que cheguem até o final”, afirma Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva do MEC e ministra interina da Educação.

No ensino fundamental, a porcentagem de alunos matriculados no ensino integral subiu para 13,9%. Em 2016, ano que houve uma queda nesse indicador, o percentual era de 9,1%.

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https://www.osul.com.br/ensino-fundamental-perde-quase-2-milhoes-de-matriculas-em-5-anos-no-brasil/ O ensino fundamental perdeu quase 2 milhões de matrículas em 5 anos no Brasil 2018-01-31
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