Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 6 de maio de 2016
Uma conversa de um grupo de Facebook na qual duas estudantes de Odontologia de São Paulo falam sobre procedimentos clínicos aplicados em crianças gerou revolta e discussões nas redes sociais nos últimos dias. Trechos do diálogo foram compartilhados por muitas pessoas e, em um deles, uma das jovens diz que, orientada pela professora a “ter uma postura forte e não dar abertura para criança fazer birra”, já chegou a furar a gengiva de um menino para que ele ficasse quieto durante um procedimento.
O ex-coordenador do curso e docente, Dr. André Passarelli Neto, afirmou que soube do caso pelo Facebook. “Fico enojado em ver uma aluna fazer isso dentro de uma instituição de ensino. Se ela tivesse alguma dúvida sobre o procedimento, deveria ter acionado a professora para ter a orientação correta.” De acordo com Passarelli Neto, os atendimentos em crianças são feitos em clínicas dentro da própria faculdade, sob supervisão. No total, seis profissionais acompanham os alunos nos procedimentos, mas ele garante que nenhum dos professores orienta os alunos a fazer ameaças aos pacientes.
Em outro trecho, a estudante também diz que até “tenta ser legal”, mas não tem paciência com crianças e fala que altera o tom de voz pedindo para que as mães saiam da sala.
Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, informou que está está averiguando o caso.