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Brasil Ex-governador do Mato Grosso do Sul e o filho dele foram presos pela Polícia Federal

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Ex-governador André Puccinelli. (Foto: Divulgação/GovMS)

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), e o filho dele, André Puccinelli Júnior, foram presos na manhã desta terça-feira (14), em Campo Grande, na 5ª fase da operação Lama Asfáltica, a Papiros de Lama, deflagrada pela PF (Polícia Federal), Receita Federal e Controladoria-Geral da União. Os mandados contra pai e filho são de prisão preventiva.

Esta 5ª fase da ação contra corrupção é resultado também de delação premiada de um pecuarista que, conforme a PF, seria o operador de Puccinelli. Seria ele quem levava dinheiro de propina de frigoríficos para o ex-governador, de 2006 a 2013. Ele está solto e deverá devolver dinheiro aos cofres públicos. A partir de 2014, outra pessoa assumiu o posto.

Policiais chegaram ao apartamento do ex-chefe da administração estadual por volta das 6h (de MS) e saíram pouco depois das 8h. Puccinelli saiu do prédio em viatura da PF.

O advogado de André Puccinelli, Renê Siufi, disse que os policiais fizeram buscas no apartamento do cliente dele e que não tem conhecimento sobre mandado de prisão.

Na capital, a polícia também esteve no apartamento de Puccinelli Júnior, em uma empresa que trabalha com cursos na área jurídica e na concessionária de água de Campo Grande. 

Em nota, a Águas Guariroba disse que: “a empresa ainda desconhece o objeto das investigações, mas está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem necessários”.

Há mandados cumpridos ainda em Nioaque, Aquidauana e São Paulo. São, ao tado, dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depoimento, e 24 de busca e apreensão.

Corrupção

De acordo com a Polícia Federal  a operação Papiros de Lama tem objetivo de cumprir dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada por policiais para prestar depoimento, e 24 de busca e apreensão.

A CGU (Controladoria-Geral da União) também integra a ação. Valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas foram apreendidos.

Conforme a PF, a investigação que resultou na Papiros de Lama tem como objetivo acabar com grupo suspeito de desviar R$ 235 milhões em recursos públicos por meio do direcionamento de licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos, financiamento de atividades privadas sem relação com a atividade-fim de empresas estatais, concessão de créditos tributários com vistas ao recebimento de propina e corrupção de agentes públicos. 

Ainda conforme a PF, a propina era mascarada de diversas formas. Uma delas, era a compra, sem justificativa plausível, de obras jurídicas, por parte de empresa concessionária de serviço público e direcionamento dos lucros, por interposta pessoa, a integrante do grupo investigado.

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