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Brasil Ex-governadores do Rio de Janeiro, Garotinho e Rosinha são presos em operação do Ministério Público

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Casal é suspeito de superfaturamento em contratos com a Odebrecht para a construção de casas populares. (Foto: Divulgação)

Os ex-governadores do Rio Anthony e Rosinha Garotinho foram presos preventivamente nesta terça-feira (03) em operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O casal é suspeito de ter superfaturado contratos celebrados entre a Prefeitura de Campos dos Goytacazes e a construtora Odebrecht durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, de 2009 a 2016.

Com as prisões, eles se juntam a Sérgio Cabral e a Luiz Fernando Pezão no rol de ex-governadores fluminenses que estão detidos. Garotinho (atualmente sem partido) governou o Rio de 1999 a 2002 e Rosinha (Patriota-RJ), de 2003 a 2007. Os pedidos de prisão e de busca e apreensão foram determinados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes. Os contratos sob suspeita foram firmados para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz 1 e Morar Feliz 2.

As investigações começaram a partir de delações de dois executivos da Odebrecht, Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior, firmadas com o Ministério Público Federal no âmbito da Lava-Jato.

Em seguida, promotores dizem ter verificado que os procedimentos licitatórios para a construção de moradias populares haviam sido direcionados para que a Odebrecht saísse vencedora. O órgão afirma ter identificado superfaturamento de pelo menos R$ 62 milhões.

Segundo o Ministério Público do Rio, foram pagos pela Odebrecht R$ 25 milhões em vantagens indevidas. De acordo com o órgão, os ex-governadores receberam quantias ilícitas em espécie. Os pagamentos teriam sido realizados pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, também conhecido como setor de propinas.

De acordo com o Ministério Público, as planilhas entregues pelos colaboradores indicavam o codinome do beneficiário, valor, data do pagamento e, em alguns casos, até a obra vinculada ao pagamento.

Além de Garotinho, Rosinha, Leandro e Benedicto, também foram denunciados e presos outro executivo da empresa, Eduardo Fontenelle, e três pessoas da confiança dos ex-governadores: Sérgio Barcelos, Ângelo Cardoso Gomes e Gabriela Quintanilha.

O Ministério Público diz que o trio ajudava a efetivar o recebimento das quantias. Sérgio Barcelos é subsecretário na atual gestão Wilson Witzel (PSC) e, segundo o governo do estado, será exonerado do cargo. Ele foi nomeado em agosto na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Anteriormente, Sérgio havia passado pela liderança do PSL na Assembleia Legislativa do Rio e pelo gabinete do deputado estadual Gil Vianna (PSL). Sérgio foi nomeado após o afastamento da ex-secretária de Direitos Humanos Fabiana Bentes pelo governo Witzel. A exoneração de Fabiana e de parte de sua equipe ocorreu no início de agosto. Em nota, a defesa de Garotinho e Rosinha nega as acusações, diz que a prisão é “ilegal e infundada” e que irá recorrer da decisão.

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