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Mundo A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner irá a julgamento acusada de acobertar suspeitos de terrorismo

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Ataque contra a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina) em 1994 deixou 85 mortos. (Foto: Reprodução)

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner irá a julgamento oral sob a acusação de acobertar criminosos iranianos envolvidos no atentado contra a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), segundo o jornal “Clarín”. O atentado deixou 85 mortos em 1994.

O juiz Claudio Bonadio, que encerrou a fase de instrução do processo, também enviou a julgamento Héctor Timerman, Carlos Zannini (secretário Legal e Técnico de Cristina), Oscar Parrilli, Luis D´Elía, Fernando Esteche, Jorge Khalil, Angelina Abona, Martín Mena, Andrés “Cuervo” Larroque, Alan Bogado e Eduardo Zuaín.

Todos irão responder por impedir ato funcional, abuso de autoridade e encobrimento agravado, uma vez que participaram de diferentes formas da elaboração do Memorando de Entendimento com o Irã, assinado em 2013.

Cristina Kirchner nega as acusações e diz que o governo de Mauricio Macri usa o Poder Judiciário para perseguir opositores.

Caso Amia

O promotor Alberto Nisman denunciou em 2015, dias antes de ser encontrado morto, que a ex-presidente montou um esquema criminal para acobertar os supostos responsáveis pelo atentado a fim de melhorar a relação comercial com o Irã.

Nisman afirmava que o memorando assinado entre a Argentina e o Irã, em 2013, buscava na realidade acobertar, entre outros, o ex-presidente iraniano Ali Akbar Rafsanjani.

O atentado ocorreu em julho de 1994, na sede da Amia, no Centro de Buenos Aires. Um braço palestino do grupo libanês Hezbollah, chamado Ansar Allah, reivindicou o ataque. A milícia libanesa é aliada do governo iraniano, ambos xiitas.

Formação de quadrilha

Um juiz da Argentina decidiu na última sexta-feira (2) levar a julgamento oral uma causa contra a ex-presidente e atual senadora, Cristina Kirchner, por suposta formação de quadrilha em relação à concessão de obras públicas durante seu governo, informaram fontes judiciais.

A medida foi adotada pelo juiz Julián Ercolini, responsável pela investigação do caso no qual também estão envolvidos, entre outros, o ex-ministro de Planejamento, Julio de Vido, e o empresário do ramo de construção Lázaro Baez.

O processo averigua supostas irregularidades na adjudicação de obras públicas viárias ao Grupo Austral, propriedade de Báez, na província de Santa Cruz, terra natal do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, e reduto político dos Kirchner.

No total, 13 pessoas enfrentarão um julgamento oral por esta causa, entre as quais se destacam, além de Cristina, Báez e De Vido, o ex-secretário de Obras Públicas, José López, e o ex-subsecretário de Coordenação de Obra Pública Federal, Carlos Santiago Kirchner, primo de Néstor.

Segundo indica o juiz em sua decisão, Cristina, em seu caráter de presidente, “teria prejudicado os interesses confiantes ao violar seu dever de administrar e cuidar fielmente dos bens do Estado nacional que estavam sob a órbita da sua responsabilidade”.

Quanto a De Vido, ministro de Planejamento durante os dois mandatos de Cristina, ressalta que “teria prejudicado os interesses confiantes ao adotar decisões econômicas e administrativas” relativas às obras públicas que foram centro desta investigação.

O juiz afirma que as manobras investigadas tiveram o “objetivo de proporcionar ao empresário Lázaro Antonio Báez um lucro indevido, em prejuízo dos cofres do Estado”.

De acordo com o documento judicial, parte da manobra teria sido a “conversão formal” de Báez, amigo de Néstor e Cristina Kirchner e com quem estabeleceram “várias operações comerciais”, em um “empresário da construção”, após ter trabalhado como tesoureiro do Banco de Santa Cruz.

Segundo o magistrado, as obras eram adjudicadas ao grupo empresarial de Báez por meio de licitações com “múltiplas irregularidades, todas destinadas ao favorecimento do empresário”.

 

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