Mundo Fábrica da Porsche se defende das acusações feitas pela filha do ator Paul Walker, da série “Velozes e Furiosos”, que morreu em um acidente dirigindo um carro da marca
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2015
A Porsche, uma das principais marcas de automóveis esportivos do mundo, se defendeu das acusações feitas pela filha do autor Paul Walker, conhecido por sua participação na série de filmes “Velozes e Furiosos” e morto em 2013, em um acidente envolvendo um carro da companhia.
Porsche Carreta GT em que estava Paul Walker e o amigo, o piloto Roger Rodas, incendiou depois de uma batida. (Foto: Reprodução)
Companhia alega que ator morreu por condução temerária.
“Não vimos o processo, portanto, não podemos comentar os detalhes. Como dissemos anteriormente, ficamos tristes quando qualquer pessoa se machuca em um veículo Porsche, mas achamos que os relatórios das autoridades nesse caso estabelecem claramente que o trágico acidente ocorreu por condução temerária e uma velocidade excessiva”, informou o porta-voz da fabricante, Calvin Kim, sobre o ação apresentada por Meadow Walker.
Ator e o condutor do veículo morreram carbonizados no acidente ocorrido em 2013. (Foto: Reprodução)
Meadow, filha única do ator e que hoje tem 16 anos, atribuiu a morte do pai a defeitos no projeto do veículo, segundo explica no texto do processo. Paul Walker morreu no dia 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, na cidade de Valencia, na Califórnia (EUA), quando o Porsche Carrera GT no qual estava como passageiro ao lado do piloto profissional Roger Rodas, 38, se chocou contra um poste de luz e uma árvore, incendiando-se em seguida. Os corpos dos dois ficaram carbonizados.
Defeitos apontados no processo.
Na ação, Meadow afirma que o carro carecia de “características de segurança próprias de veículos de corrida bem projetados e inclusive de outros automóveis da Porsche mais baratos”, citando erros específicos no sistema de cintos de segurança e freios. “Não fosse por esses defeitos no Porsche Carrera GT, Paul Walker estaria vivo hoje”, ressalta a adolescente no processo, que não especifica a compensação exigida.
O relatório oficial da investigação da polícia sobre o acidente apontou que o veículo estava entre 128 e 150 quilômetros por hora, mais do que o dobro da velocidade permitida no local.
Em maio, a viúva de Rodas, Kristine, também apresentou um processo responsabilizando a Porsche pelo acidente, ao afirmar que uma falha mecânica na suspensão provocou a batida.
