Colunistas Falta de quorum adia votação da renegociação da dívida
Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O fenômeno da falta de quorum começa a contaminar os parlamentos neste ano eleitoral. Ontem, foi encerrada por falta de quorum a primeira sessão extraordinária, convocada para analisar destaques ao projeto que alonga o prazo de pagamento das dívidas de Estados e do Distrito Federal com a União por 20 anos. Os destaques deverão voltar à pauta na próxima sessão de votação, que ainda será definida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e por líderes partidários.
Nas redes sociais, saudações à Brigada
As redes sociais refletiram ontem o clima de euforia de centenas de cidadãos saudando a ação da Brigada Militar que, ao atender uma ocorrência de roubo de carga de cigarros, terminou com a morte de três assaltantes durante cerrado tiroteio com policiais na ERS-122, entre Caxias do Sul e Flores da Cunha, na Serra.
Entrada do MP no caso apressa decisões
Bastou o Ministério Público anunciar uma investigação paralela no escândalo do mau cheiro e sabor da água fornecida pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos à população de Porto Alegre, que a morosidade dos entes públicos acabou. Ontem, a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), surpreendentemente, suspendeu as atividades da empresa Cettraliq, investigada por ter relação com o problema. O problema com a qualidade da água em Porto Alegre já dura dois meses.
Padilha diz que governo viu com “alegria” o resultado
Mais uma vez, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acertou na previsão de votos para a votação pelo Senado da pronúncia da presidente afastada Dilma Rousseff. Padilha previu algo entre 58 e 62 votos. O placar final mostrou 59 votos a favor, número bastante superior ao mínimo necessário – maioria simples de 41 votos – para a pronúncia da ex-presidente, que agora vai a julgamento.
Ontem, o ministro fez uma avaliação positiva dos fatos, em nome do governo ao afirmar que “o presidente Michel tinha expectativa de que o Senado continuasse tributando confiança ao seu projeto de governo. Como vimos, aumentou bastante o número de senadores que votaram a favor da permanência dele e é claro que o governo vê com alegria”.
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