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Mundo Fecha a empresa que usou dados do Facebook para influenciar eleições

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Empresa afirma que houve falhas de softwares para roubar "tokens de acesso", que permitem que as pessoas se conectem automaticamente de volta às suas contas. (Foto: Reprodução)

A Cambridge Analytica, empresa de marketing político acusada de mau uso de dados de usuários do Facebook, anunciou nesta quarta-feira (2) que vai encerrar imediatamente suas operações e declarou falência no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde estão suas sedes.

Segundo o Wall Street Journal, a empresa alega que a decisão é um reflexo da perda de clientes e despesas crescentes. “Ao longo dos últimos meses, a Cambridge Analytica foi alvo de numerosas acusações infundadas e, mesmo com os esforços para corrigir as informações, foi denegrida por atividades que não apenas são legais, mas amplamente aceitas”, informa a empresa em comunicado.

O fundador do SCL Group, Nigel Oakes, grupo do qual a Cambridge Analytica faz parte, anunciou que a empresa também irá fechar. Ele informou que o grupo entrou com pedido de falência no Reino Unido e, em breve, o processo atingirá a sede dos Estados Unidos.

“Apesar da confiança inabalável da Cambridge Analytica de que seus funcionários atuaram eticamente e legalmente, o cerco da cobertura da mídia virtualmente afastou todos os consumidores e fornecedores da empresa”, afirma o comunicado.

A empresa norte-americana foi acusada de usar os dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook para fazer propaganda política direcionada. Foi uma das empresas que atuou na análise de dados para a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O caso levou o presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, ao Congresso norte-americano para prestar esclarecimentos, em abril. O executivo assumiu que erros foram cometidos e afirmou que a empresa está trabalhando para melhorar as regras de segurança e compartilhamento de dados de usuários.

Perfis falsos

De acordo com uma reportagem publicada inicialmente no The New York Times, a nova moda entre os estelionatários digitais é se passar pelo próprio Mark Zuckerberg e enganar usuários do Facebook e também do Instagram. O jornal apurou que, na maioria das vezes, os golpistas criam um perfil falso fingindo ser o CEO da rede social e abordam as vítimas via mensagem particular, afirmando que elas acabaram de ganhar um prêmio milionário.

Para resgatar o dinheiro, porém, o alvo é seduzido a fazer uma transferência de algumas centenas ou milhares de dólares para determinada conta — essa seria uma “taxa” de manutenção necessária para a retirada do presente. Obviamente, aqueles que eventualmente cairam no golpe jamais obtiveram nem o suposto prêmio e nem o valor investido de volta, visto que os criminosos bloqueiam seu perfil imediatamente.

Além de imitar o CEO, os golpistas também costumam se passar por Sheryl Sandberg, a atual chefe operacional do Facebook. Durante as investigações, o The New York Times encontrou 205 perfis falsos de Zuckerberg e 51 de Sheryl. Após alertar a rede social, todas as contas foram imediatamente excluídas. Um porta-voz da companhia se pronunciou sobre o assunto dizendo que encontrar tais perfis não é fácil, mas a equipe de moderação está se esforçando para melhorar nesse quesito.

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