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Colunistas Governo aposta na moeda verde

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Ministra da Agricultura, Kátia Abreu anunciou novo plano agrícola. Foto: Elza Fiúza/Abr

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Flavio Pereira

Como ocorre há muitos anos, o governo decidiu, mais uma vez, investir no agronegócio, sabendo que dali sai a salvação para cobrir a queda de outros setores da economia. Nessa terça-feira, andou bem a ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu, ao afirmar no anúncio do novo plano agrícola, com recursos de R$ 187,7 bilhões para custeio, que “o plano, em si, não é só para os produtores rurais, é para todo o País. Com ele, produziremos alimento de qualidade e com preços justos para a população. Tivemos hoje um aumento de 20% nos recursos e isso é que é importante”. A presidente Dilma Rousseff participou do lançamento e deu início a uma agenda positiva do governo federal.

Crescimento do setor de carnes

Uma notícia trazida pela ministra Kátia Abreu tem muito a ver com o trabalho fantástico que o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra, realiza silenciosamente, incrementando a produção de aves e suínos. Durante a cerimônia, Kátia Abreu destacou que, nos próximos dez anos, a produção de carnes (bovina, suína e de aves) aumentará em 8 milhões de toneladas. O Brasil, assinalou ela, alcançará esse desempenho “sem qualquer pressão sobre recursos naturais, como terra e água”.

Prefeito condenado

Vejam como é complicada a vida de prefeito. Acolhendo minucioso relatório do desembargador Rogério Gesta Leal, por unanimidade, os Desembargadores da 4 Câmara Criminal do TJ-RS aceitaram a denúncia do Ministério Público contra José Waldir Dilkin, prefeito de Estância Velha, por crimes contra as finanças públicas. Ele teria autorizado despesas mesmo não havendo disponibilidade de caixa para saldar as dívidas. O prefeito foi denunciado por sete fatos, entre eles: aquisição de brinquedos de praça para uma associação comunitária (R$ 3.309,00), contratação de show pirotécnico para a festa de Natal (R$ 1,5 mil), compra de vale-presentes em loja de calçados (R$ 900,00), contratação de show musical (R$ 6 mil), aquisição de espaço publicitário em jornal (R$ 2 mil), entre outros. Em juízo, José Waldir Dilkin afirmou que as despesas foram cumpridas, pois as receitas do período foram superiores aos gastos. Afirmou que a receita de maio a dezembro de 2012 foi de R$ 27.703.984,90 e a despesa de R$ 25.284.209,83, sendo que a insuficiência de caixa, gerada naquele ano, foi em função do cumprimento de compromissos financeiros de exercícios anteriores e não pelas novas despesas.

Deputados aprovam sacrifício de animais

Na contramão do mundo inteiro, onde a preservação dos animais é uma tendência natural, por 27 votos contra 14, a Assembleia Legislativa curvou-se ao atraso, e ontem, inexplicavelmente aprovou o parecer do deputado Jorge Pozzobon, do PSDB, que considerou inconstitucional o projeto da deputada Regina Becker (PDT), que determinava a proibição de sacrifícios animais em cerimônias religiosas. Uma oportuna confusão entre restrição a cultos religiosos e sacrifício de animais foi aproveitada por aqueles que mantiveram no Rio Grande do Sul esta inexplicável permissão.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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