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Colunistas Governo Dilma e PSDB juntos

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Dilma assumiu a escolha de todos os cargos do setor elétrico. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

 

O governo e os tucanos deram as mãos. Ambos dizem que o aprovado não é o fim do Fator, mas apenas uma mudança. O Planalto quer mitigar a derrota. Os tucanos, mascarar a incoerência. A tese da mudança é a de que os futuros aposentados poderão escolher entre dois sistemas. Mas qual aposentado adotará o que reduz seus direitos? O sistema atual vai sobreviver no papel (e residual), mas não na vida real. O Fator foi sepultado.

Que vitória é essa?

A Fazenda esperava segurar as despesas em R$ 18 bilhões com as MPs 665 e 664. Na 665, votada semana passada, as mudanças levaram a uma perda de R$ 3 bilhões. Na quarta-feira, o governo conseguiu aprovar a 664, mas foi derrotado em dois destaques. A do Fator é a mais polêmica e, segundo a área econômica, a perda será de R$ 40 bilhões em dez anos. Mas do ponto de vista imediato, a estimativa é de que seja de R$ 2 bilhões. O primeiro revés foi patrocinado pelo PTB. O segundo foi obra do PP. A legenda aprovou a retirada de artigo que mudava para 30 dias o pagamento, pelas empresas, do salário do trabalhador de licença médica. Hoje, as empresas pagam o salário por 15 dias, antes de o INSS assumir. A perda, nesse caso, será de R$ 1 bilhão.

O resgate

Se depender da coordenação política, o PDT será mantido no Ministério do Trabalho. Depois de ter votado contra o governo nas MPs 664 e 665, os trabalhistas garantiram ao vice Michel Temer que apoiam a redução da desoneração da folha.

Batido o martelo

O ministro Henrique Alves (Turismo) levou nessa quinta-feira, ao vice Michel Temer, o nome de Vinícius Lemmertz, secretário de Políticas de Turismo, para presidir a Embratur. Ele é do PMDB catarinense. Só falta o aval da presidente Dilma.

Eduardo Braga venceu

Está acertado que a ex-deputada Rebecca Garcia, com aval do ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), vai comandar a Suframa. Pesou na definição o fato de ela ser do PP. Ao senador Omar Aziz foi oferecida a Superintendência da CEF.

O dedo da presidente

Após nomear Djalma Berger, irmão do senador Dário Berger (PMDB), para a Eletrosul não haverá mais política no setor elétrico. Dilma assumiu a escolha de todos os cargos do setor.

Cautela

No encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-presidente Lula não pediu pelo jurista Luiz Edson Fachin. Um dos presentes disse que nem poderia fazê-lo, pois em seu governo rejeitou várias vezes indicá-lo para o Supremo.

Será que cola?

Depois de negociar apoios às MPs 664 e 665 no DEM e no PV, o vice Michel Temer vai investir no PSDB. Seu primeiro contato deve ser com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Vou procurar o pessoal da oposição”, revelou. Sua intenção é convencer os tucanos de que há diferença entre medidas de interesse do governo e as do Estado brasileiro.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/governo-dilma-e-psdb-juntos/ Governo Dilma e PSDB juntos 2015-05-14
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