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Mundo Gravação poderia indicar a ligação de príncipe saudita à morte do jornalista Jamal Khashoggi

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Khashoggi, colunista do jornal The Washington Post, desapareceu em 2 de outubro, depois de entrar no consulado saudita em Istambul. (Foto: Reprodução)

Uma gravação ligada ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi está sendo vista como uma indicação de que o príncipe saudita Mohammed Bin Salman teria envolvimento direto no caso, de acordo com matéria de segunda-feira (12) do jornal New York Times.

Três pessoas que ouviram o conteúdo da gravação, coletada pela inteligência turca, disseram ao jornal que ela contém a voz de Abdulaziz Mutreb, um dos 15 acusados pela morte, conversando com um superior por telefone, pedindo a este que “avise ao seu chefe” que o trabalho havia sido feito.

Mutreb é um agente de segurança que viajava com frequência para acompanhar o príncipe Mohammed, ainda conforme o NY Times. E, segundo a inteligência turca, o telefonema gravado teria sido feito para um dos assessores do príncipe. No entanto, o jornal também deixa claro que o nome de Mohammed Bin Salman não é citado em nenhum momento, e diz que Mutreb poderia estar mal informado sobre a origem da ordem.

Consulado

O jornalista saudita Jamal Khashoggi – um forte crítico do governo de Riad que morava nos EUA e colaborava com o jornal Washington Post – foi morto dentro do consulado de seu país em Istambul, quando foi ao local para buscar um documento. Inicialmente, Riad anunciou que Khashoggi havia deixado o local pouco depois de entrar.

Depois, o governo saudita afirmou que ele morreu durante uma briga e, mais tarde, finalmente reconheceu que o ato foi uma “operação não autorizada” pelo regime saudita, negando qualquer envolvimento do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

No sábado (10), o presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse que seu país compartilhou gravações do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi com Arábia Saudita, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.

“Demos os registros. Eles estão escutados as conversas. Eles sabem, com certeza, quem é ou quem são os assassinos”, disse Erdogan, sem dar mais detalhes. Segundo informações divulgadas anteriormente pela imprensa turca e americana, as autoridades da Turquia recuperaram uma gravação de áudio que mostraria como Khashoggi foi interrogado, agredido e morto no consulado.

O arquivo de áudio teria sido gravado pelo Apple Watch de Khashoggi e recuperado pelo seu iPhone, que tinha ficado com a sua namorada fora do consulado, e pela sua conta no iCloud.

Morte

Jamal Khashoggi era considerado desaparecido desde o dia 2 de outubro, depois que entrou no consulado de seu país em Istambul. Segundo a BBC, o jornalista esteve no consulado saudita em Istambul pela primeira vez em 28 de setembro, para obter um documento certificando que havia se divorciado da ex-mulher, mas foi informado na ocasião de que teria que voltar outro dia. Ele precisava do documento para se casar com a sua noiva turca, Hatice Cengiz.

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