Colunistas Guerra no Paraguai afeta o Brasil.
Por Redação O Sul | 18 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Exército, a Agência Brasileira de Inteligência e órgãos de segurança monitoram 24 horas a situação na fronteira do Brasil com o Paraguai na cidade de Ponta Porã (MS) com Pedro Juan Cabalero, após a morte do traficante Jorge Rafaat. A Polícia Federal já sabe que mais de 100 homens de uma facção criminosa de São Paulo articularam o cerco em uma rua de Pedro Juan. Criminosos entraram em um hospital armados e obrigaram médicos a socorrer um colega ferido. O Exército posicionou blindados Urutu na fronteira. A guerra é pelo bilionário controle da entrada de armas e drogas no Brasil.
Vendeta
Após saber do assassinato do pai, o herdeiro de Rafaat uniu um grupo de capangas e invadiu a casa do preposto da facção em Pedro Juan. Estava vazia e a metralharam toda.
Provocação
Há dias, Rafaat escapou de atentado e passou a circular com 30 seguranças. Em entrevista, acusou o senador Robert Acevedo e o chamou de “mulherzita”.
Que coincidência
No dia da morte de Rafaat, o senador Acevedo tornou-se presidente do Congresso, lamentou a morte e negou qualquer envolvimento com o crime organizado.
Alô, Tomás!
Muita gente em Brasília (DF) procura Tomás Turbando, citado como renomado jurista contra o impeachment de Dilma, pelo advogado e ex-ministro José Eduardo Cardozo, em discurso na comissão do Senado. Não entendeu? Releia o nome com atenção rapidamente, e perceberá a cacofonia. Alguém dançou na equipe que fez a lista.
“Cleto”mania
O que se comenta nas rodinhas de advogados é que o ministro Geddel Lima foi citado por Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, na delação premiada. Cleto, demitido, foi pego na Lava-Jato. Geddel foi vice da Caixa. Foi Cleto quem derrubou Henrique Alves.
Palavra de ordem
O ministro Geddel Lima sumiu de Brasília na quinta-feira. Ninguém sabe seu paradeiro. Ativo no Twitter, sua última postagem foi no dia 13, sobre a Seleção de Futebol. A mensagem na capa microblog é “Compromisso com a Verdade”.
Mapeados…
Os ministros Raul Jungmann (Defesa), Alexandre de Moraes (Justiça) e o chefe do GSI, Sérgio Etchegoyen, já têm minucioso mapa de focos de invasão do MST.
… e cercados
A Força Nacional de Segurança será convocada pelo governo para cercar acampamentos dos sem-terra onde foram identificadas armas em punho e carros do ano.
Dançou, Vladmir
Paulinho da Força, fundador, presidente e dono do Partido Solidariedade, vai tirar do deputado federal Vladmir Costa o comando da legenda no Pará. Paulinho está possesso com o parlamentar, que mudou o voto, pela cassação do aliado Eduardo Cunha.
Discreto
A discrição do presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), em falar sobre o pagamento de propina a integrantes do PT tem motivo. Seu nome é citado em duas delações premiadas de empreiteiros – ainda sob sigilo – e na da OAS, essa já pública.
Queimou a língua
Irritado, o deputado federal Caio Nárcio (PSDB-MG) interrompeu e abandonou entrevista a uma rádio no Salão Verde quando indagado sobre o pai, o ex-deputado e ex-secretário Nárcio Rodrigues, trancado em uma cela por suspeita de maracutaia.
Motivação
A deputada Tia Eron (PRB-BA) se tornou “pop” na Câmara ao votar pela cassação do presidente afastado Eduardo Cunha. Seguiu o apelo das ruas. Ouvira de uma senhora no embarque para Brasília, antes do voto: “Honre a Bahia. Honre as mulheres negras”.
Caça às bruxas
O Ministério Público Federal deu inicio a uma verdadeira caça ao autor do vazamento dos pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB. As buscas se concentram em computadores do protocolo do órgão.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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