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Brasil “Isso não pode acontecer no País”, diz Temer sobre ameaças a ministro do Supremo

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O presidente também condenou o ataque à caravana de Lula no Paraná. (Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (28), em entrevista, que ameaças a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não podem acontecer no País. A declaração foi dada um dia após o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato na Corte, ter afirmado sofrer esse tipo de intimidação.

Em entrevista à Globo News, Fachin disse que a família dele tem recebido ameaças e que está preocupado com isso, a ponto de ter pedido providências à presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, e à PF (Polícia Federal). Temer abordou o assunto ao ser perguntado sobre a expectativa para o julgamento, na quarta-feira (04), do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, movido pela defesa do petista com o objetivo de evitar a sua prisão.

De acordo com o presidente da República, o clima está “muito ruim” e o governo federal está “tomando todas as providências para que não haja conflito”. Temer argumentou que a situação alcança o próprio STF. “Veja que isso alcança até o Supremo Tribunal Federal, o próprio Supremo e os membros do Supremo ficam aflitos com isso. Você viu que um deles até, ou alguns deles me parece, disseram que estavam sendo ameaçados. Isso não pode acontecer no País”, afirmou.

Fachin

“Uma das preocupações que tenho não é só com julgamento, mas também com a segurança de membros da minha família”, disse o ministro Fachin. “Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família”, prosseguiu.

Fachin substituiu o ministro Teori Zavascki, que morreu em janeiro de 2017 em um acidente aéreo em Paraty (RJ), na relatoria dos processos da Lava-Jato no STF. “Nem todos os instrumentos foram agilizados, mas eu efetivamente ando preocupado com isso, e esperando que não troquemos fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema”, disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou “grave” o fato de Fachin e sua família estarem sofrendo ameaças. Maia disse que a PF deverá tomar medidas duras para coibir essas práticas contra o relator dos processos da Lava-Jato. “Ele [Fachin] já relatou ao Ministério Público e à Polícia Federal, que certamente tomarão providências de forma enérgica. É grave em relação a qualquer cidadão que recebe ameaças, principalmente na posição em que ele está”, declarou Maia.

Caravana de Lula

Temer foi questionado na entrevista sobre o ataque a tiros à caravana de Lula no Paraná. Ele afirmou que foi uma “pena” que tenha ocorrido o ataque, o que, segundo o presidente, cria um clima de “instabilidade”. “É uma pena que tenha acontecido isso porque vai criando um clima de instabilidade no País, de falta de pacificação, que é indispensável no presente momento”, destacou Temer.

“Devo dizer também que, na verdade, essa onda de violência não foi pregada talvez por aqueles que tomaram essa providência, talvez tenha sido, tenha começado lá atrás. E a história de uns contra outros, realmente cria essa dificuldade que gera atritos dessa natureza”, completou.

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