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Mundo Milhares de pessoas são evacuadas em Moscou por falsos alertas de bombas

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Milhares de pessoas são evacuadas em Moscou por falsos alertas de bombas. (Foto: Reprodução)

Milhares de pessoas foram evacuadas neste domingo (5) de shoppings, cinemas, teatros, museus e hotéis de Moscou por causa de falsos alertas de bomba. Entre os prédios evacuados estão o lendário Teatro Bolshoi, um shopping na Praça Vermelha, e dois importantes hotéis, todos a poucos metros do Kremlin, sede do governo local.

As ligações anônimas para alertar sobre a presença de bombas também afetaram outros dez shoppings e cinemas, tanto no centro como na periferia da capital. Quase 1,4 milhão de pessoas tiveram que ser evacuadas em 170 cidades do país desde então.

O diretor do FSB (Serviço Federal de Segurança), Aleksandr Bortnikov, disse que a ação foi feita por quatro russos que moram no exterior. Além disso, eles teriam vários cúmplices no país.

“Estabelecemos suas identidades. Não foi fácil. São cidadãos russos. Isso posso dizer com segurança. São quatro pessoas que estão no exterior”, disse Bortnikov.

Entre os prédios evacuados também está a sede do maior motor de busca na internet da Rússia, o Yandex. O presidente do país, Vladimir Putin, tinha visitado o local pouco antes.

O Código Penal da Rússia prevê uma pena de até três anos de prisão para quem passar falsas informações de bomba às autoridades.

Celebrações

O teatro receberia às 19h (horário local) um concerto dedicado aos 100 anos da Revolução Russa, que serão celebrados na próxima terça-feira (7). Nos últimos meses, ligações anônimas provocaram uma série de alarmes em estações de trem, shoppings e edifícios públicos em várias cidades da Rússia.

Até aqui, os alertas deste domingo se revelaram falsos, mas a Polícia investiga para descobrir suas origens. A Rússia é um dos principais alvos do grupo terrorista EI (Estado Islâmico) e também abriga movimentos separatistas.

Prisões

A polícia russa prendeu neste domingo centenas de ativistas que se encontravam concentrados no centro de Moscou para uma manifestação não autorizada contra o presidente Vladimir Putin.

O movimento nacionalista  Artpodgotovka convocara a manifestação em toda a Rússia por uma “revolução popular” para acabar com a “tirania de Putin”. O líder do grupo, Viacheslav Maltsev, vive no exterior. Ele foi candidato nas eleições legislativas de 2016 e mantém um canal muito visto no YouTube.

Segundo a polícia da capital russa, mais de 260 pessoas foram presas em Moscou. O grupo OVD-Info, especializado em acompanhar perseguições políticas na Rússia, afirma que ao menos 380 pessoas foram detidas, algumas delas em São Petersburgo e Krasnoyarsk.

De acordo com a agência de notícias russa Tass, algumas pessoas detidas tinham facas, soqueiras e armas capazes de disparar balas de borracha. Os manifestantes foram interpelados um a um, perto do Kremlin, pelos policiais, alguns usando capacetes e coletes à prova de bala.

Um jornalista da rádio Echo de Moscou, Andrei Yezhov, escreveu no Twitter que foi detido e publicou um vídeo mostrando o interior de um veículo da polícia, especificando que a maioria dos detidos tem cerca de 20 anos. Ele foi liberado mais tarde.

Maltsev fugiu para Paris depois de um tribunal de Moscou ter emitido um mandado de detenção por supostas atividades extremistas. O seu movimento, Artpodgotovka, foi proibido pela Justiça em outubro.

A operação policial contra o Artpodgotovka começou na sexta-feira, quando agentes do Ministério de Interior e do Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB) detiveram vários membros do movimento.

O FSB afirmou que o grupo preparava ações violentas e desordens públicas para este domingo, quando faltam apenas dois dias para a comemoração dos cem anos da Revolução Russa.

Os serviços de inteligência russos também acusaram a Artpodgotovka de querer incendiar vários edifícios administrativos de Moscou.

No sábado também foram detidos pelo menos 30 ultranacionalistas durante a chamada Marcha Russa, convocada em um bairro periférico da capital russa.

Pouco antes, Ivan Beletski, copresidente do Partido dos Nacionalistas, e Yuri Gorski, ativista do movimento Nova Oposição – que participaram da manifestação –denunciaram que seus domicílios foram revistados pela polícia. Os dois líderes, que são investigados por extremismo, também fugiram para o exterior.

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https://www.osul.com.br/milhares-de-pessoas-sao-evacuadas-em-moscou-por-falsos-alertas-de-bombas/ Milhares de pessoas são evacuadas em Moscou por falsos alertas de bombas 2017-11-05
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