Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de junho de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Ministério da Saúde tem desapontado a tradição brasileira de dar exemplos ao mundo de como se imuniza de doenças toda uma população. Este ano, alcançou o pior desempenho de vacinação contra gripe desde 2001. A meta era imunizar mais de 95% da população-alvo, mas não chegou a 70% de bebês de até um ano, por exemplo. E cresceu a morte de crianças por complicações relacionadas à gripe.
Caindo ano a ano
Em 2017 o Ministério da Saúde bateu recorde negativo de cobertura de vacinação, depois de despencar em 2015 e cair mais ainda em 2016.
Fracasso mata
O fracasso da vacinação contra gripe tem sido apontado como a causa da morte de 535 pessoas com a doença, somente este ano.
Sudeste por baixo
Região mais endinheirada, o Sudeste tem a menor cobertura vacinal contra a gripe este ano: 77,2%. No Rio de Janeiro, não passou de 62%.
Centro-Oeste coberto
As regiões Norte (78,4%), Sul (84,8%) e Nordeste (89,3%) têm boa cobertura, mas é no Centro-Oeste a melhor: 96,5%.
Palocci poderá ‘sepultar’ Lula e enredar Dilma
“Italiano” nas planilhas da Odebrecht, o agora delator Antonio Palocci foi quem revelou ao juiz federal Sérgio Moro a existência de um “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht para abastecer a conta corrente da corrupção de R$ 300 milhões. Além de complicar de vez Lula, ajudando a mantê-lo presos por muitos anos, a delação deve implicar também a ex-presidente Dilma na roubalheira na Petrobras. Palocci é testemunha e cúmplice de dez em cada dez safadezas na era PT.
Pacto de sangue
Em depoimento a Moro em setembro de 2017, Palocci denunciou o pacto de corrupção entre Lula e o empreiteiro Emílio Odebrecht.
Pacote de propinas
O acerto de Emilio Odebrecht com Lula rendeu um “pacote de propinas” para o petista, incluindo o terreno que seria do Instituto Lula.
Ordem pela roubalheira
Palocci também revelou encontro de Dilma com Lula e Sérgio Gabrielli, ex-Petrobras, em 2010, para acertar a continuidade da roubalheira.
Não por acaso
Advogado dos funcionários, que vão tomar R$ 15 bilhões da Petrobras, o ex-presidente da OAB Cézar Britto sempre se associou a bandeiras sindicalistas, sua clientela, com o ataque à reforma trabalhista. Pudera.
Privatização, já
Está na pauta da Câmara nesta terça-feira (26) o requerimento de urgência para o projeto do governo que autoriza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pelas Eletrobras.
Senadores gastões
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) é um gastador militante da verba de ressarcimento de despesas. Ele já apresentou este ano 52 notas fiscais para receber R$ 259,9 mil. Paulo Paim (PT), o 2º, R$ 216 mil.
Lei para enganar trouxas
O deputado Ezequiel Fonseca (PP-MT) apresentou projeto permitindo que a indústria automobilística lance modelos do ano seguinte a partir de 1º de abril. No início de 2019 já haveria carros “modelo” 2020.
Sete vetos em pauta
Sessão do Congresso terça (26), vai analisar sete vetos do presidente Michel Temer, todos deste ano. Como o governo já não está com essa bola toda, ainda mais em ano eleitoral, poderá sofrer várias derrotas.
Cotão na nossa conta
O campeão do cotão parlamentar nesta legislatura é Edio Lopes (PR-RR). Já levou R$ 1,83 milhão em ressarcimentos por 1.914 notas fiscais desde 2015. Só com a Gol foram R$ 663 mil, com a LATAM, R$ 505 mil.
PSDB, 30 anos
Neste domingo (24) o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) completa 30 anos desde sua fundação com o ex-governador Mário Covas como seu primeiro presidente, em 1988.
Dia bom para vencer
No próximo dia 29 de junho os dois primeiros títulos mundiais da Seleção fazem aniversário: a vitória sobre a Suécia por 5 x 2, em 1958 no país europeu, e o 3 x 1 contra a Tchecoslováquia, no Chile, em 1962.
Pensando bem…
… os boatos sobre a libertação de Lula são tão verdadeiros quanto aqueles sobre a prisão de ministros do STF.
PODER SEM PUDOR
Cultura musical
Certa vez, ao ler um discurso escrito pelo seu ghost writer, o governador Benedicto Valadares foi surpreendido pela palavra “quiçá”. E não se perturbou: pronunciou-a “cuíca”. Tempos depois, numa visita ao Grande Hotel Brasil, de Araxá, deparou-se com um conjunto musical e quis saber o nome dos instrumentos. Quando foi apresentado a uma cuíca, ele reagiu:
– Como? Cuíca? Não, nessa não me pegam mais…
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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