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Saúde Muito se discute se o casamento está em crise, afinal é cada vez menor o tempo de duração

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Casamento como instituição sofreu um profundo abalo a partir da década de 1960. (Crédito: Reprodução)

Muito se discute se o casamento está em crise, afinal é cada vez menor o tempo de duração de uma união. Por volta da década de 1950, o amor e o casamento caminham juntos. Por conta de todos os preconceitos, as mães solteiras são repudiadas e a reputação das moças se apoia em sua capacidade de resistir aos avanços sexuais dos rapazes. Casar, para elas, é a principal meta a ser alcançada na vida. Entretanto, uma radical modificação dos costumes se inicia na década de 1960, com o advento da pílula.

A mulher reivindica o direito de fazer do seu corpo o que bem quiser, e a sexualidade se dissocia pela primeira vez da procriação. Já não é mais necessário casar para manter relações sexuais regulares.

O casamento como instituição sofreu um profundo abalo. No plano jurídico, uma coabitação comprovada tem os mesmos direitos do casamento e socialmente a aceitação é a mesma. Estar casado deixa de significar a assinatura de um documento. São consideradas casadas as pessoas que mantêm uma relação fixa e estável, algumas vezes até morando em casas separadas.

No entanto, aumenta o número de solteiros em todo o mundo ocidental, e uma pesquisa revelou que cerca de 80% dos entrevistados se declararam decepcionados com o casamento. Várias causas podem ser apontadas para isso: a crença equivocada de que o amor é a solução para todos os problemas; o aumento da longevidade; a diminuição da religiosidade; a emancipação feminina; a liberação sexual e, principalmente, a aspiração ao individualismo, que caracteriza a nossa época, levando à valorização do “eu” sobre o “nós” conjugal.

O casamento passa a ser visto por outro prisma. Agora não se acredita mais que a união de duas pessoas deva exigir sacrifícios e cada vez menos se deseja pagar qualquer preço apenas para ter alguém ao lado.

As potencialidades de cada um adquirem grande importância, e se espera que cada parceiro contribua para o crescimento do outro. Nunca homens e mulheres se aventuraram com tanta coragem em busca de novas descobertas, só que, desta vez, para dentro de si mesmos.

Alguns conflitos podem surgir quando se tenta harmonizar as necessidades individuais com uma vida a dois, mas as pessoas não parecem muito dispostas a sacrificar seus projetos pessoais. (Regina Navarro Lins/AD)

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