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Armando Burd Não há dinheiro para tudo

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal banca o intransigente, mas nos gabinetes do Palácio do Planalto começam a admitir a possibilidade de os Estados aplicarem o calote. Há circunstâncias bem visíveis neste ano: 1) cairá a arrecadação de tributos; 2) aumentarão as dificuldades para pagar os funcionários públicos e outras despesas; 3) os governadores, em conjunto, vão atribuir as dificuldades à União, que ficará numa situação bastante desconfortável.
Bem antes das festas de São João, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, terá de pular a fogueira de chamas altas.

ENTENDIMENTO
Representantes do setor turístico saíram ontem entusiasmados do encontro com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Gomes. Houve identificação plena no sentido de levar em frente projetos como o Cais Mauá, a urbanização da orla do Guaíba e o Centro de Convenções.

ENCRUZILHADA
O senador Lasier Martins tem ouvido conselhos de amigos: 1º) não entrar no PV pela falta de representatividade no Estado; 2) abandonar a hipótese de se filiar ao PSDB porque José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves não abrem espaço para outros; 3) escolher o PMDB e anunciar que manterá distância de Renan Calheiros e Cia.Ltda. Como sempre fez Pedro Simon.

GUINADA
Cresce no governo do Estado a corrente que deseja a abertura de capital da Corsan. Permitiria mais investimentos e a possibilidade de privatização.

RECLAMAM
Proprietários de imóveis no Litoral Norte não se conformam com o transtorno provocado pela falta de fornecimento de água. Alegam que pagam a taxa mínima à Corsan durante todo o ano sem utilizar. Seria o suficiente para obras que garantissem o abastecimento no veraneio.

VENTO A FAVOR
Ao contrário da maioria das prefeituras no Estado, a de Gravataí não parou as obras por falta de recursos na virada do ano. Resultado do planejamento e da racionalização nas despesas.

NÃO AO CALOTE
Os sindicatos andam atentos: as indenizações dos que serão dispensados com a extinção de fundações não poderão entrar na famosa lista dos precatórios do Estado.

TEORIA E PRÁTICA
Estar no poder é outra coisa: o PT governa o Ceará que entrou 2017 com pacote aprovado pela Assembleia Legislativa. Inclui cortes nos gastos, aumento de impostos e da alíquota previdenciária do funcionalismo público.

EM QUE MUNDO ESTÃO?
Isto pode-se chamar de rapidez: uma Comissão da Câmara dos Deputados ainda examina se deve dar andamento ao projeto que anistia caminhoneiros punidos por participarem de movimento reivindicatórios em novembro 2015.

ATUALIZADOS
A Superintendência dos Serviços Penitenciários registrava ontem 34 mil e 615 presos no Rio Grande do Sul. São 32 mil e 781 homens e 1 mil e 834 mulheres.

RÁPIDAS
* Está mais do que provado: a violência aumenta onde o Estado recua.
* A ideia mágica de entregar a administração de presídios à iniciativa privada fica destruída em definitivo.
* Bateu a miudinha: em 2016, a inflação argentina superou 30 por cento e a economia enfrentou recessão.
* Lula quer outros do PT disputando o Palácio do Planalto. Podem ser o Luiz, o Inácio ou ainda o da Silva.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/nao-ha-dinheiro-para-tudo/ Não há dinheiro para tudo 2017-01-06
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