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Mundo Nicolás Maduro disse que vai levar a sério as recomendações de Michelle Bachelet para a crise na Venezuela

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Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para Direitos Humanos, cumprimenta Nicolás Maduro. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai “levar a sério” as recomendações e sugestões da alta comissária da ONU (Organização das Nações Unidas) para Direitos Humanos, Michelle Bachellet.

“Ela pode contar comigo, como presidente, para levar com toda a seriedade suas sugestões, recomendações e propostas”, disse Maduro.
Após o encontro no Palácio de Miraflores, em Caracas, Bachelet disse que chegou a acordos para vigiar a situação dos direitos humanos na Venezuela e pediu pela libertação de todos os presos políticos “por exercer seus direitos civis e políticos de forma pacífica”.

“Temos o compromisso expresso do governo [Maduro] para avaliar uma comissão nacional de prevenção à tortura, assim como avaliar quais os principais obstáculos para o acesso à Justiça no país”, disse Bachelet.

Horas antes, a representante das Nações Unidas se reunir com o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.

Ex-presidente do Chile e antiga ativista contra a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1989), a visita de Bachelet foi comemorada por Maduro. Na quarta-feira, o chavista disse que o encontro “seria bom para o sistema de direitos humanos da Venezuela”.

Apesar da tentativa de Maduro de se aproximar de Bachelet, a representante da Organização das Nações Unidas criticou duramente a repressão do chavismo a dissidentes em declarações anteriores.

“Estou muito preocupada com o encolhimento do espaço democrático, principalmente com a contínua criminalização dos protestos pacíficos”, disse Bachelet em março.

Encontro com Guaidó

Líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó elogiou o encontro que teve com Bachelet nesta sexta-feira em Caracas.

“[Ela] manifestou a nós que insiste com a liberação dos presos políticos”, disse Guaidó a jornalistas.

Há cerca de 687 pessoas detidas por razões políticas no país, de acordo com a ONG Foro Penal. Maduro nega que haja prisões desse tipo no país.

Ainda assim, na véspera da chegada de Bachelet, o regime chavista libertou 28 ativistas da oposição considerados prisioneiros políticos. Antes, o governo havia permitido a entrada de ajuda humanitária da Cruz Vermelha – criticada anteriormente por Maduro.

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