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Política No total, o senador Aécio Neves responde a oito inquéritos no Supremo Tribunal Federal

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Aécio foi afastado do cargo no dia 18 de maio por determinação de Edson Fachin. (Foto: Lula Marques/AGPT)

O ministro Ricardo Lewandowski foi sorteado o novo relator de um dos cinco inquéritos em que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) responde no STF (Supremo Tribunal Federal) por irregularidades narradas nas delações dos executivos da Odebrecht. No total, o senador responde a oito inquéritos no STF.

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, mandou o caso para redistribuição entre os colegas, porque, para ele, não há relação direta com a Lava-Jato. Antes de despedir-se do inquérito, Fachin incluiu nas investigações o senador Antonio Anastasia e o ex-deputado Pimenta da Veiga, ambos do PSDB de Minas Gerais.

O inquérito apura suposto pagamento de vantagens indevidas pela empreiteira Odebrecht, a pedido de Aécio Neves, para campanhas dele mesmo, de Anastasia, de Veiga, e do deputado Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG). Questionado sobre o inquérito, o ministro Lewandowski afirmou que ainda não tinha visto os autos.

O nome do senador, afastado de suas funções por determinação do Supremo, já não aparece mais no painel de votações do Senado. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que a medida foi tomada para que não gere dúvidas sobre o cumprimento da decisão.

Aécio foi afastado do cargo no dia 18 de maio por determinação de Edson Fachin, que negou pedido de prisão ao tucano feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu da decisão, classificando a prisão de Aécio como “imprescindível” para a garantia da ordem pública e da instrução criminal, diante de “fatos gravíssimos” que teriam sido cometidos pelo parlamentar.

Janot fez referência à delação de Joesley Batista, dono da JBS, na qual o empresário entregou uma gravação em que Aécio pede 2 milhões de reais para, supostamente, pagar a defesa dele na Operação Lava-Jato.

O pedido de prisão do senador afastado será julgado na próxima terça-feira, dia 20, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. O colegiado, que é composto por cinco integrantes, ainda vai examinar o recurso apresentado pelo parlamentar para retornar ao cargo.

Além de determinar o afastamento de Aécio do mandato, Fachin também o proibiu de entrar em contato com outros investigados e o impediu de deixar o País.

A assessoria do presidente do Senado, Eunício Oliveira, informou que a remuneração do senador Aécio Neves será mantida, mas com descontos de acordo com as sessões em que o parlamentar estiver ausente. Além disso, o acesso ao carro oficial e à verba indenizatória que o parlamentar tinha direto foi suspenso. O nome de Aécio também já foi retirado do painel de votações.

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https://www.osul.com.br/no-total-o-senador-aecio-neves-responde-oito-inqueritos-no-supremo-tribunal-federal/ No total, o senador Aécio Neves responde a oito inquéritos no Supremo Tribunal Federal 2017-06-15
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