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Por Redação O Sul | 26 de junho de 2016
Comprar um fuzil militar nos Estados Unidos é mais fácil do que uma longa lista de atividades triviais. Quem quiser ter um revólver na Flórida deve esperar três dias antes de levá-lo para casa. O prazo permite uma checagem mais detalhada de antecedentes criminais. Não há nenhum período semelhante para um fuzil de assalto, que pode ser retirado da loja depois que o comprador responder a um questionário e passar em um rápido teste de sanidade mental.
Existem mais restrições para a obtenção de remédios para gripe do que de armas de estilo militar. Relação elaborada pela CNN aponta outras atividades mais controladas do que compra de fuzis de assalto, entre as quais a concessão de carteira de motorista e adoção de um animal de estimação.
Com um fuzil militar nas mãos, Omar Mateen atingiu 102 pessoas que estavam em uma casa noturna de Orlando, das quais 49 morreram. Apesar do poder devastador da arma, integrantes do Partido Republicano evitam discutir a proibição da venda desse tipo de fuzil à população civil proposta pelo presidente Barack Obama. Segundo a revista Mother Jones, houve oito ataques a tiros nos EUA no último ano. Fuzis de estilo militar foram usados em sete. Líderes republicanos dizem que o que mata não são as armas, mas as pessoas.