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Esporte O Boca Juniors empatou em 2 a 2 com o Palmeiras e decidirá a Copa Libertadores da América contra o River Plate

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Equipe de Felipão não conseguiu reverter a vantagem dos visitantes. (Foto: Twitter/Boca Juniors)

Jogando em casa diante de 40 mil torcedores na noite dessa quarta-feira, o Palmeiras não conseguiu reverter a vantagem do Boca Juniors, empatando em 2 a 2 a partida de volta das semifinais da Copa Libertadores da América. No primeiro confronto, a equipe paulista havia sido derrotada no estádio da Bombonera por 2 a 0.

Com esse desfecho dos mata-matas, a final da mais importante competição entre clubes deste continente será argentina, colocando frente a frente o Boca Juniors e o River Plate, que na terça-feira passada bateu o Grêmio por 2 a 1 em plena Arena tricolor. Os confrontos estão marcados para os dias 7 e 28 deste mês.

Após o apito final, o time visitante comemorava no gramado a classificação, enquanto os donos da casa, mesmo abatidos, saudavam a torcida, recebendo das arquibancadas o apoio na forma de aplausos. “É até difícil falar o que faltou, afinal a gente lutou e fez gols”, declarou o zagueiro Luan. “Temos que ser fortes, junto com a torcida. No sábado, uma outra grande batalha nos espera grande aqui (contra o Santos) e precisamos fazer tudo para ganhar o Campeonato Brasileiro.”

Escalações

O Palmeiras, sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, colocou em campo no Allianz Parque um time formado por Weverton, Mayke, Gustavo Gómez, Luan, Diogo Barbosa, Felipe Melo (Gustavo Scarpa), Bruno Henrique (Moisés), Lucas Lima, Willian (Borja), Dudu e Deyverson.

Já no Boca Juniors, do técnico Guillermo Schelotto, escalou Rossi, Jara, Izquierdoz, Magallán, Olaza, Barrios, Villa, Nández, Pablo Pérez (Gago), Pavón (Zárate) e Ábila (Benedetto).

O jogo

Durante a partida, o árbitro colombiano Wilmar Roldán deixou de apitar faltas reclamadas por ambas as equipes. A impressão era de que ele queria aparecer o menos possível na semifinal, mas já no primeiro tempo a sua participação foi inevitável.

Aos 10 minutos, Deyverson recebeu longo lançamento de Lucas Lima, dominou bem e esperou a passagem de Dudu pela direita. O camisa 7 recebeu na linha de fundo e cruzou rasteiro para Bruno Henrique mandar para as redes.

O gol no início parecia o roteiro perfeito para o Verdão e a festa foi tanta nas arquibancadas que parte dos torcedores nem perceberam a demora para o recomeço do jogo, enquanto Wilmar Roldán recebeia a informação do VAR de que Deyverson estava impedido no início da jogada. Resultado: tento anulado e placar inalterado no Allianz Parque. Mas por pouco tempo.

Lucas Lima perdeu bola no meio-campo e ficou reclamando de falta. Jara acionou Villa na direita e Gustavo Gómez foi para a marcação, cobrindo o avanço de Diogo Barbosa. Na zaga, Felipe Melo fez a função do paraguaio. Até aí, tudo perfeito, mas quando a bola foi cruzada na área, Luan cochilou, foi antecipado por Ábila e viu o argentino mandar para o gol.

Com a vantagem no marcador, o Boca ficou confortável em campo e administrou o jogo até o final da etapa inicial. O Alviverde, já sem o entusiasmo dos mais de 40 mil presentes, chegou a quase 60% de posse de bola, e teve duas oportunidades para empatar, mas Mayke pecou na finalização e Rossi impediu um gol contra xeneize.

Aos 2 minutos do segundo tempo, Dudu cruzou e Lucas Lima bateu firme, mas Rossi defendeu. Aos sete, após falta cruzada pelo camisa 20, a zaga do Boca afastou, Deyverson desviou, Felipe Melo ajeitou para a área e Luan, sozinho na direita, encheu o pé para empatar pelo meio das pernas do goleiro argentino.

A torcida comemorou de forma contida e os atletas apenas correram em direção ao meio-campo. Mas o clima mudou com 13 jogados, quando Dudu sofreu pênalti de Isquierdoz e Gustavo Gómez converteu. O Allianz Parque voltou a explodir em festa e apoio.

Willian sentiu um problema muscular, fruto do desgaste, e precisou ser substituído por Borja, mas foi do outro lado que, mais uma vez, uma substituição mudou o jogo. Ábila saiu para a entrada de Benedetto, que havia marcado os dois gols argentinos na Bombonera.

Aos 24 minutos, quando os donos da casa pressionavam pelo terceiro gol, que o centroavante foi decisivo. O Boca puxou contra-ataque e Felipe Melo, mantido por Felipão apesar do cartão amarelo, não pôde fazer a falta para evitar uma expulsão. Após troca de passes no ataque, em que Lucas Lima demorou na recomposição, Benedetto recebeu na entrada da área e acertou um chute forte, decretando o empate que desclassificaria o Verdão paulista.

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